A prática do voto no Brasil antecede a formação de povo e de nação, e se deu por muito tempo, antes que o país, de fato, fosse considerado uma democracia.
Proclamada a Independência, o Brasil passou a praticar o poder da escolha, em maior ou menor escala. Desde que o país inaugurou a República em 1.889, houve apenas um breve período sem eleições regulares, por conta do Estado Novo de Getúlio Vargas (1.937-1.945) e durante o regime militar (1.964-1.985). Promulgada a constituição de 1988, o Brasil retomou a prática das eleições presidenciais diretas, coroando o ciclo da transição democrática, elegendo o primeiro presidente em 1.989.
Hoje, o país vive a democracia, com o povo exercendo sua soberania. Todos os brasileiros desfrutam deste poder e puderam, novamente, praticar as eleições em 7 de outubro. O segundo turno, a ser disputado em 28 de outubro, traz dois nomes: Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), disputando a presidência da república.
O Mundo Melhor desta edição, coloca a política como ingrediente principal para vivermos em um novo mundo, sem corrupção, sem crimes e tragédias, com mais saúde, segurança e educação, principais reivindicações dos brasileiros.
Até que ponto, um candidato que apresenta boas propostas, consegue convencer o eleitor de que é a melhor solução?
Para debater quais propostas dos dois candidatos conseguiram mobilizar o raciocínio a ponto de provocar o voto, a Gazeta convidou dois formadores de opinião, antagônicas é claro, para ilustrar o processo de decisão. Luiz Carlos de Freitas e Archibaldo Brasil, já exerceram mandato de vereador entre 2005 e 2008, e em entrevista a Gazeta, falam de suas escolhas e de seus engajamentos.
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Leia mais na edição nº 10322, de 12 a 15 de outubro de 2018.