O oficial de Justiça que ilumina nosso Natal

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Ele nasceu em Cajobi e mudou-se para Bebedouro aos 3 anos. Cursou magistério, mas nunca lecionou, pois é como oficial de Justiça que ele realiza-se profissionalmente. E não é somente isso que lhe dá alegria e prazer na vida. Desde 2009, Orivaldo Martins da Silva enfeita sua residência com milhares de lâmpadas, presépio e Papai Noel, atraindo centenas de visitantes, inclusive da região. Com a ajuda de amigos, distribui presentes e ceias, fazendo a alegria da comunidade e mostrando, mesmo que não perceba, o valor imensurável que tem para Bebedouro, um simples gesto de solidariedade.

Um Natal para todos – “Todo ano faço melhor, o gasto é maior, mas não me faz falta, Deus me dá, sem eu pedir”, diz Orivaldo.

 

GB – Onde nasceu? Quando?
Orivaldo – Em Cajobi, em 9 de setembro de 1965.

GB – Por que e quando veio parar em Bebedouro?
Orivaldo – Eu tinha três anos. Meus pais arrumaram emprego aqui, meu pai era pedreiro, e conseguiu oportunidade com Suhail Ismael.

GB – Qual foi sua primeira impressão ao chegar aqui?
Orivaldo – Lembro que havia pouquíssimas casas, eu moro em frente à praça do Jd. Paraíso e lá era tudo mato, onde é o coreto tinha um parquinho…

GB – Seu pai é falecido. Você mora com sua mãe. Como encarou a morte dele e de que forma lida com essa ausência?
Orivaldo – Isso ocorreu em 1996 e foi muito trágico. Meu pai (Narciso Martins da Silva) era muito saudável, forte, sempre foi pedreiro mas aposentou-se cedo devido a um problema de coluna. De uma hora para outra pegou uma pneumonia, internou-se e cinco dias depois, faleceu. Ausência não tem, porque todo o dia nós lembramos, rezamos, a falta é física mesmo, porque na mente está todos os dias.

GB – Quem é sua mãe? Como se sente morando com ela, mesmo sendo adulto?
Orivaldo – É Aparecida Cesquini da Silva, dona de casa, está com 82 anos. Tem uma saúde de ferro, limpa casa, vai em banco, faz as contas da caderneta de poupança, faz faxina na casa dos meus irmãos e na nossa, vai à feira… Somos muito apegados à família, todos se dão bem, os irmãos, mesmo casados, estão sempre juntos, temos esse laço familiar desde criança.

 
(…)
Leia mais na edição n° 9490, dos dias 22 a 26 de dezembro de 2012.