
A Fundação Seade divulgou na segunda-feira (16), o desempenho da economia das regiões do Estado de São Paulo, no ano passado. De acordo com a análise, em 2017, o PIB (Produto Interno Bruto) paulista cresceu 1,6%. Das 16 regiões administrativas do Estado, 14 registraram desempenho positivo em relação a 2016, sendo que 10 delas superaram o crescimento alcançado pela economia brasileira, no mesmo período (1,0%).
De acordo com o Seade, o incremento do PIB foi amplamente favorável às áreas mais industrializadas do Estado, ou naquelas em que os segmentos fabris alavancaram seu nível de atividade, com destaque para as regiões de Marília (+5,9%), Sorocaba (+5,6%), Baixada Santista (+3,5%), Campinas (+3,1%) e São José dos Campos (+2,2%).
Fora deste contexto, a região de Registro também se destacou, em virtude das atividades de extração de petróleo e gás, cujo crescimento regional foi de 6,5%; e a de Itapeva, influenciada pela agropecuária, com alta de 2,9%.
A área que compreende as RAs (Regiões Administrativas) de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, Central, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, Franca, Barretos – a qual Bebedouro pertence – e Itapeva, representando 14,4% da atividade econômica paulista, teve desempenho positivo de 1,5%.
Apesar da retração da atividade industrial nas regiões de Araçatuba (-11,5%) e Barretos (-7,8%) e da queda da agropecuária na maioria das RAs, com destaque para Franca (-12,7%), a área foi favorecida pelo crescimento das regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Central e pelo desempenho da Região Administrativa de Marília.
O PIB da região de Barretos, no ano passado, recuou 0,7%, com queda na agropecuária (-8,3%), na indústria (-2,0%) e no setor de serviços (-0,7%).
Bebedouro – O estudo não divulgou dados por cidade, apenas por região. Os últimos indicadores de Bebedouro são dos anos de 2014 e 2015, que apontam que o PIB do município de Bebedouro subiu 20%, entre estes dois anos, atingindo R$ 2,8 bilhões, o que equivale a 0,144% do total do estado (em 2014 era 0,125%) que chegou à cifra de R$ 1,9 trilhão. O PIB per capta aumentou 20,1% neste período, chegando a R$ 37.534 por habitante, conforme divulgado pela Gazeta, na edição 10.214, dos dias 17,18 e 19 de março.
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Leia mais na edição nº 10253, de 17 e 18 de abril de 2018.