
O presidente da associação, João Carlos Marchesan, em coletiva de imprensa, em Ribeirão Preto, aborda plano de sobrevivência.
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) promoveu na noite de segunda-feira (22), coletiva de imprensa, em Ribeirão Preto. Na pauta, Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e plano de sobrevivência junto ao governo.
Em entrevista exclusiva a Gazeta, o presidente da associação, João Carlos Marchesan, fala dos pleitos apresentados ao Banco Central, Ministério da Fazenda e à Casa Civil.
“A indústria está doente e precisamos lançar uma linha de sobrevivência para que ela possa caminhar até 2017. Estamos propondo ao governo medidas cabíveis às indústrias, como trabalhar com um câmbio a R$ 3,75. Convivemos com os juros mais caros do mundo, a taxa Selic segue em 13,75%. Da forma como está sendo conduzido, não dá. As indústrias estão pedindo socorro”.
Marchesan também está preocupado com a inadimplência das empresas: “É necessário um plano de renegociação de dívidas. As indústrias não deixam de recolher porque querem, mas porque precisam sobreviver e o prazo para torná-la inadimplente é curto. Estamos vivendo um cenário caótico e o próximo passo é focar no plano de sobrevivência para chegar a 2017 com mais fôlego”, diz o presidente da Abimaq.
Na próxima edição a Gazeta traz a cobertura completa do evento.
Publicado na edição nº 10026, de 23 e 24 de agosto de 2016.