Capez, Marquezelli e Nogueira dizem que a verdade irá aparecer e que culpados devem ser punidos.
Após grande repercussão das entrevistas exclusivas concedidas a Gazeta, de dois dos investigados no caso da Máfia da Merenda, deputados em princípio citados no depoimento de Cássio Chebabi, analisam os desmentidos.
Já a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em nota, fala sobre o funcionário, Carlos Eduardo da Silva, citado em depoimento pelo ex-presidente interino da Coaf, Carlos Alberto Santana, o Cal.
“Carlos Eduardo da Silva, técnico da Casa da Agricultura de Monte Azul Paulista, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), na época da fundação da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), atuava como técnico municipalizado em Cajobi. A pedido do então prefeito municipal de Cajobi, passou a integrar a diretoria da Cooperativa, com o objetivo de orientar a reestruturação e melhoria da mesma. Atuou na estruturação legal da Cooperativa, apesar de nunca ter sido cooperado, pois não possui imóveis rurais, o que o desabilitaria como sócio. Ele deixou de participar das atividades da Coaf em fevereiro de 2014, documentando seu desligamento por meio de requerimento entregue à Cooperativa. “Solicitei o desligamento porque esta seria beneficiada com recursos do Microbacias II e como técnico executor não poderia fazer parte da Diretoria, já que seriam repassados recursos oficiais para a mesma.”
O técnico da Casa da Agricultura informou também que, nunca estabeleceu contato com produtores rurais e tampouco recolheu Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAPs) para que produtores participassem de tal Cooperativa. Alegou que na época quem comprava e tinha contato com os produtores de laranja era o Sr. Sergio Gazeta, membro da Coaf.
Conforme determinação da Corregedoria Geral da Administração (CGA), será apurada a participação de todos os servidores públicos citados na Operação Alba Branca, assim como todos os contratos com cooperativas agrícolas dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar serão apurados. Por determinação do Secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim, todos os procedimentos de emissão de DAP estão sendo revisados pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).
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Leia mais na edição nº 9954, de 27, 28 e 29 de fevereiro de 2016.