“Era a líder da família, todos tinham adoração por ela”, diz filho.
Faleceu na madrugada de domingo (10), a professora aposentada Anita Giglio Villela. Há cinco anos sem andar, após quebrar o fêmur, a causa de sua morte teria sido parada cardíaca. O filho João Batista Giglio Villela conta de passagens da vida da mãe, que teve participação ativa na sociedade de Bebedouro e região.
Professora, artista plástica e poetisa, Anita, além de João Batista, era mãe de Maria do Carmo e Yolanda Carolina Giglio Villela (já falecidas). Viúva de José Nogueira Villela, também deixou seis netos e seis bisnetos.
“Era a líder da família e todos tinham adoração por ela”, enaltece João Batista, contando que a mãe, com formação no Colégio Anjo da Guarda, iniciou a carreira lecionando em escolas rurais, preparando os alunos também para a primeira comunhão.
João Batista conta algumas passagens da vida de sua mãe, como na 2ª Guerra Mundial, em que ministrou aulas em colônia japonesa, e batizou a todos, para que não sofressem perseguições no Brasil, recebendo carta de agradecimento do cônsul japonês.
“Em 1980 recebeu o título de ‘Mãe do Ano’ do Rotary, e quando presidente da Casa da Amizade, adquiriu dois aparelhos para a Santa Casa, que auxiliam na retirada de secreção da garganta dos pacientes”, conta, e continua, “Realizou vários festivais, recebeu homenagem em campeonato de futsal que levava seu nome”.
Anita teria morrido às 4h de domingo, e segundo João Batista, ainda na noite de sábado (9), ela o chamou. “Me disse que estava com medo de morrer e me deixar sozinho, que estava com pena de mim”, conta. “Foi tudo muito rápido, nem chamamos ambulância. Acreditamos que tenha sido uma parada cardíaca”, afirma.
“Pela mulher extraordinária que foi, teve uma morte sem sofrimento. Está sendo difícil para todos nós, mas acredito que tenha sido o melhor”, diz João Batista. “Era uma pessoa que estava sempre aberta ao perdão. Ela era o perdão em pessoa. Caridosa, religiosa e terna”, completa o filho.
O corpo de Anita Giglio Villela foi velado em Bebedouro, e sepultado em Viradouro, no fim da tarde de domingo (10).
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Leia mais na edição nº 9972, de 12 e 13 de abril de 2016.