
São 2.611 pessoas infectadas pela Covid-19 em Bebedouro, desde março de 2020, segundo boletim epidemiológico diário da Secretaria Municipal de Saúde. Dentre os pacientes com diagnóstico positivo, 2.324 residem em Bebedouro e 287, na microrregião. Comparado à atualização de terça-feira (19), são 114 casos a mais.
A cidade soma 2.519 pacientes já recuperados do vírus (2.233 de Bebedouro e 286 da região), 30 infectados em isolamento domiciliar (29 da cidade e um de fora), ainda apresentando sintomas do vírus e 62 óbitos em decorrência da Covid-19. Entre quarta e quinta (20 e 21), quatro novas mortes foram registradas: todos homens, com idades de 61, 63, 79 e 83 anos, que apresentavam histórico médico de comorbidades, como diabetes, hipertensão, obesidade, gota e depressão. Dois deles faleceram no Hospital Estadual, um na Unimed e um em sua residência.
Na sexta (22), a ocupação de leitos em Bebedouro, considerando UTIs públicas e privadas, é de 73%, com 19 leitos ocupados, do total de 26. Somente no Hospital Estadual, são 16 pacientes em estado grave, dos 20 leitos disponíveis (80%). Na Unimed, em quatro dos seis leitos há pacientes (66%). Há ainda quatro bebedourenses em UTIs de Barretos. As internações em enfermaria somam 22, sendo nove no Hospital Estadual, cinco no Municipal e oito na Unimed.
Painel Covid-19
A região central concentra a maior parte dos infectados de Bebedouro, segundo o Painel Covid-19, elaborado pela Vigilância Epidemiológica. Até quinta (21), o centro, área de maior densidade demográfica da cidade, era responsável por 314 dos 2.290 casos registrados (13,7%), considerando apenas os residentes em Bebedouro.
O painel mostra que 89 bairros já possuem ao menos um infectado pelo vírus, além da zona rural, distritos e povoados. No Res. Centenário, são 118 casos (5,1%); no Eldorado, 99 (4,3%); no Jd. Menino Deus, são 94 (4,1%); no Parati, 89 (3,8%); no Santaella e no Alvorada, 87 (3,7%); no Jd. Cláudia, 81 (3,5%); no Residencial Bebedouro, 76 (3,3%); no Pedro Paschoal, 65 (2,8%); no Tropical, 63 (2,7%); e no Rassim Dib, 61 (2,6%). Os demais bairros têm menos de 50 casos cada.
O levantamento aponta também 30 infectados na zona rural (1,3%), 19, no distrito de Botafogo (0,8%) e 0,2% em Andes e Turvínia, com cinco e seis casos, respectivamente.
Na categoria de gêneros, 57% são mulheres (1.304 infectados) e 43% são homens (986). A faixa etária com maior índice de contaminação são adultos de 30 a 39 anos, com 566 registros (24,7%); seguidos da faixa de 40 a 49 anos, com 460 (20%); 18 a 29 anos, com 446 (19,4%); 50 a 59 anos, com 364 (15,9%); 60 a 69 anos, com 180 (7,8%); 70 a 89 anos, com 144 infectados (6,2%); crianças de 10 a 17, com 71 registros (3,1%) e de 0 a 9 anos, com 45 (1,9%); tendo por fim, a faixa de idosos acima de 90 anos, com 14 casos (0,6%), sendo esta a de menor quantia populacional.
Fiscalização e fechamento do Lago
Com a nova onda crescente de contaminações pela Covid-19, a Prefeitura intensifica a fiscalização dos estabelecimentos, buscando orientar empresários e consumidores sobre os riscos da falta de adesão às exigências de distanciamento, higienização e uso de máscaras.
“Os casos e mortes voltaram a crescer neste início de ano e, vendo este aumento, há cerca de duas semanas, intensificamos as fiscalizações, especialmente aos finais de semana, quando há maior movimento”, destaca o chefe de Gabinete, Rogério Valverde, acrescentando que, no primeiro final de semana, cinco estabelecimentos foram multados por não enquadrarem-se nas determinações municipais e estaduais de combate ao vírus.
Para Vaverde, com a chegada da vacina, a sensação de segurança entre a população é maior, porém, as medidas de prevenção não devem ser afrouxadas. “Nosso objetivo não é visar lucro através de multas, mas promover orientação. Porém, caso os estabelecimentos não sigam as orientações, a forma de fazê-los cooperar é através da multa e, em caso de persistência, lacração do estabelecimento”, diz Valverde.
No último fim de semana, houve fechamento da orla do Lago e, segundo Valverde, o mesmo deve ocorrer neste fim de semana, impedindo aglomerações que fomentem a transmissão do vírus. “Nossa orientação é que as pessoas previnam-se. A pandemia não acabou, o vírus está entre nós, e a função de combatê-lo, cabe a cada um”, conclui.
Publicado na edição 10.548 de 23 a 26 de janeiro de 2021