Candidatos a prefeito respondem: qual o papel do seu vice-prefeito?

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Histórico de prefeitos que brigaram com seus vices é preocupante. Problemas aconteceram nas gestões entre 1997 e 2012.

Desentendimentos entre prefeito e vice-prefeito, falta de diálogo e relações cortadas. Problemas como esses aconteceram na atual gestão do prefeito Italiano (PTB) e na administração do ex-prefeito Hélio Bastos (PDT), e podem ser prejudiciais ao desenvolvimento do município se continuarem a ocorrer. Atenta a esta questão, a Gazeta perguntou aos candidatos ao cargo de prefeito para as eleições de outubro: qual o papel do seu vice-prefeito? Segundo Fernando Galvão (DEM), seu vice Rômulo Camelini (PMDB) tem uma respeitável carreira profissional e, por isso, não buscará na política “qualquer tipo de interesse que não seja contribuir com a cidade”, Camelini será “um grande parceiro nos diversos desafios, um canal entre o prefeito e a comunidade”. Gustavo Spido (PV) ressalta que Sérgio Mariotini (PV) terá um papel estratégico em seu governo e, entre outras contribuições, terá “autonomia para realizar um projeto que vai mudar a cara da Educação de Bebedouro, oferecendo à comunidade uma escola de qualidade”. Hélio Bastos (PDT) enfatiza que Carlos Orpham (PT) já tem experiência política, além de opiniões e idéias em comum, e será seu “braço direito atuando como articulador, ele não ficará restrito a um departamento nem a uma sala”. De acordo com Italiano (PTB), sua vice Carminha Campanelli (PTB) é “altamente competente, responsável e simples na sua postura”, e ele garante: “trabalharemos desta vez juntos onde o bom senso, o diálogo e a voz das bases serão presença efetiva neste novo governo vencedor”. Italiano não deixou de criticar seu atual vice-prefeito dizendo que sem cumprir com suas atribuições, “mesmo assim ele sempre recebeu seu salário”. O candidato Silvio Seixas (PP) não se pronunciou.

 

Fazendo as contas de Spido enquanto vice-prefeito

Em 14 de setembro completarão 25 meses que Spido não entra na prefeitura, porém ele continua recebendo o salário de R$ 5.880,61ao mês, num total de R$147.015,25 sem entrar no local de trabalho. Do rompimento entre prefeito e vice, até o fim de seu mandato, Spido terá recebido dos cofres públicos cerca de R$ 165 mil, sem sequer ir à Prefeitura.

(…)
Leia mais na edição n° 9445, dos dias 1°, 2 e 3 de setembro de 2012.