Candidatos a prefeito revelam planos para o Saaeb e tratamento de esgoto

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Quatro anos atrás, pouco antes de encerrar seu mandato, o então prefeito Hélio Bastos (na época filiado ao PMDB) encaminhou à Câmara Municipal, Projeto de Lei que autorizava o Poder Executivo a conceder a uma empresa, por 30 anos, a prestação dos serviços públicos de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos sanitários do município e da gestão comercial do Saaeb. Os vereadores não concordaram com essa privatização da autarquia, e o projeto foi rejeitado. Segundo Bastos, na época, a concessão seria a maneira de se conseguir recursos para o tratamento de 100% do esgoto.
Até hoje, de todos os 13 municípios que compõem a Bacia Baixo Pardo/Grande, entre eles Barretos, Colina e Orlândia por exemplo, Bebedouro é o único que não tem seu esgoto totalmente tratado, ou seja, trata apenas 30%. Em 2010, o Saaeb buscou em Brasília recursos para concretizar o projeto de construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE 2), mas para que o projeto fosse aceito ele precisava ser modificado, e o tempo era insuficiente. Hoje, o projeto está pronto e deverá ser cadastrado até o final do ano no Sincov, do Governo Federal, para que Bebedouro receba recursos financeiros de R$ 27 milhões junto ao PAC II e assim concretize a construção da ETE 2. “Estamos parados no tempo há várias administrações. Hoje, não pode instalar nenhum loteamento nessa região, porque não tem onde colocar esgoto. Bebedouro está amarrada, depende disso. Temos que lutar de qualquer jeito para conseguir isso. Acredito que esse ano, saia, porque o projeto é bom, temos gente envolvida politicamente, até dezembro tem que sair”, conjectura o diretor do Saaeb, Gilmar Feltrin. A Gazeta perguntou então aos cinco candidatos ao cargo de prefeito de Bebedouro: Qual é o seu plano de governo voltado ao Saaeb e à ampliação da rede de tratamento de esgoto para 100%? Isso inclui privatização?

 

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Leia mais na edição n° 9453, dos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2012.