CASO COAF: Spido e Chebabi depõem em investigação da obra do barracão

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Estado desloca corregedoras para investigar irregularidades no uso de recursos do projeto da Microbacias II e convoca envolvidos na construção do packing house da Coaf.

Duas corregedoras do Depto. de Inteligência e Combate à Corrupção da Corregedoria Geral da Administração do Estado realizam oitivas em Bebedouro, desde quarta-feira (2), para investigar supostas irregularidades no uso de recursos para construção do barracão da Coaf, às margens da rod. Armando de Salles de Oliveira.
Dentre os ouvidos, o ex-presidente da Coaf, Cássio Chebabi, o empresário que sub empreitou a obra, Gustavo Spido, que também preside o PMDB local; mais Carlinhos Hernandez (que acusa terem feito orçamento e assinatura falsificados com o nome de sua empresa); e funcionários da Cati de Barretos.
Advogado de um dos investigados diz que a irregularidade estaria na verba estadual repassada para a construção do barracão que seria de aproximadamente R$ 400 mil, porém visualmente, os gastos na obra, hoje, não passariam de R$ 100 mil.
Em outro depoimento foi dito que a Cati, responsável pelas remessas mediante medições, não teria fiscalizado a obra e a empresa que ganhou a licitação teria enviado relatórios à Cati, com medições majoradas. Bebedouro já viu este filme, no governo Italiano/Spido. O modus operandi parece muito similar ao usado na construção da UPA, cuja obra, no papel, estaria quase pronta. Só no papel. As irregularidades estão sendo investigadas até hoje.

O barracão - No local da construção, canteiro de obras é retirado. É possível avaliar que o que já foi construído não vale R$ 400 mil.
O barracão – No local da construção, canteiro de obras é retirado. É possível avaliar que o que já foi construído não vale R$ 400 mil.
Alba Branca - Após duas horas de depoimento Cássio Chebabi deixa delegacia sem falar com a Gazeta acompanhado por seu advogado, Ralph Tórtima.
Alba Branca – Após duas horas de depoimento Cássio Chebabi deixa delegacia sem falar com a Gazeta acompanhado por seu advogado, Ralph Tórtima.

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Leia mais na edição nº 9957, de 5, 6 e 7 de março de 2016.