Cidade tem mais 2 mortes em decorrência da Covid-19 e 2.939 casos

Média móvel de infecções X 10 mil hab. de Bebedouro assemelha-se a de cidades maiores da região.

0
221

Desde março de 2020, Bebedouro soma 2.939 infectados pela Covid-19, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica de sexta-feira (5), sendo que 2.610 residem em Bebedouro e 329, na microrregião. 2.838 pacientes já estão recuperados (2.511 de Bebedouro e 327 da região) e 33 estão infectados em isolamento domiciliar. Outras 74 pessoas estão sob suspeita, aguardando resultados de exames.
Os óbitos em decorrência da Covid-19 subiram para 68, sendo os mais recentes inseridos no boletim de quarta (3) e sexta (5): mulher, 91, falecida na Unimed, com quadro clínico de demência e cardiopatia; e homem, 58, que faleceu no Hospital Nossa Senhora, em Barretos.
Na sexta (5), a ocupação de leitos em Bebedouro, considerando UTIs públicas e privadas, está em 73%, com 19 leitos ocupados, do total de 26. Somente no Hospital Estadual, são 16 pacientes em estado grave, dos 20 leitos disponíveis (80%). Na Unimed, em três dos seis leitos há pacientes (50%). Há ainda quatro bebedourenses em UTIs de Barretos.
As internações em enfermaria subiram para 24. Destas, 17 pessoas estão no Hospital Estadual, cinco no Municipal e duas na Unimed, que ainda não constam do total de infectados.

Média móvel por 10 mil/hab.
A Gazeta calcula as médias móveis das sete cidades analisadas diariamente, dividindo o número diário de casos por 10 mil habitantes. Com 2.939 casos na sexta (5), contra 2.696 há sete dias, Bebedouro tem média móvel de 4,47 casos/dia a cada 10 mil habitantes, com a segunda média mais alta dentre as cidades analisadas, atrás apenas de São José do Rio Preto, com média móvel de 4,82 novos casos/dia a cada 10 mil habitantes.
Na sequência, está a cidade de Sertãozinho, com 4,16 infecções/dia, na média da última semana, por 10 mil habitantes. Com 8.173 casos na sexta (5), contra 7.836 há sete dias, Barretos tem média móvel de 3,94 novas contaminações diárias por 10 mil moradores.
Ribeirão Preto registra média de 2,93 novos casos/dia por 10 mil habitantes. Em Jaboticabal, a média é de 2,29 novos registros diários por 10 mil pessoas, considerando 2.686 contaminações na sexta (5), contra 2.562, há sete dias. Com menor índice, Matão tem média móvel de 1,87 novos infectados por dia, a cada 10 mil pessoas.
A partir dos dados analisados, nota-se que nos últimos sete dias, mesmo tendo 380 mil habitantes a mais, Rio Preto tem média móvel de casos por dia semelhante a Bebedouro, considerando 10 mil habitantes. Sertãozinho, que também possui 48 mil moradores a mais, sua média de infecção diária é semelhante a Bebedouro. Ribeirão Preto e Jaboticabal também têm números próximos de contaminação diária por 10 mil moradores.

Estado
Após 15 dias na fase vermelha e mais restritiva do Plano São Paulo, a região de Barretos avança para a laranja, a partir deste sábado (6), juntamente com Marília, Ribeirão Preto e Taubaté. A melhora nos índices de controle da pandemia também permite que as regiões da Grande São Paulo, Araçatuba, Baixada Santista, Campinas, Presidente Prudente e Registro avancem para a fase amarela.
“Esta é uma data muito importante de evolução nos indicadores e de esforço conjunto entre Estado, municípios e sociedade. Momento importante de atualização, com evolução positiva em boa parte do estado. Em 21 de janeiro, a taxa de ocupação de leitos no Estado marcava 71%. Hoje alcançamos 67%”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, alertando que três regiões seguem com elevada ocupação de leitos: Araraquara, Bauru e Franca.
Dentre as regiões que avançam de fase, a de Barretos foi a que apresentou maior diferença na taxa de ocupação, entre uma semana e outra, passando de 78,4% para 65,9%. O número de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias é de 354,8.
Atualmente, a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência só pode ocorrer entre 6h e 20h, em todos os 645 municípios.
“As restrições foram intensificadas nas últimas semanas, devido ao crescimento no número de casos e internações. A reclassificação se faz de acordo com critérios estabelecidos pelo Centro de Contingência, permitindo que regiões que apresentem melhorias possam avançar de fase. Contudo, o vírus ainda circula de forma intensa, especialmente nas regiões na fase laranja, e o Governo do Estado age com responsabilidade e precaução”, ressaltou o coordenador, o médico Paulo Menezes.

Publicado na edição 10.552 de 6 a 9 de fevereiro de 2021.