Comércio de Bebedouro precisa ousar

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Velho calçadão precisa dar lugar a novo projeto arquitetônico para impulsionar as vendas.

Basta olhar para as placas dos veículos estacionados nos sábados ou mesmo durante a semana, nas ruas do entorno do comércio central ou do Bebedouro Shopping para constatar que Bebedouro atrai os consumidores da região.
Nos últimos anos, desde as pioneiras Casa Tilelli, Casa Thomé e Casas Pernambucanas, houve feliz expansão de estabelecimentos comerciais, extrapolando a tradicional rua Cel. João Manoel, para muitas vias públicas e adjacências. Há boas lojas instaladas nas avenidas Raul Furquim, Pedro Paschoal ou mesmo nos bairros.
Tudo é fruto da coragem dos empreendedores que acreditaram na cidade e viram a oportunidade de atender a demanda por um determinado produto ou serviço.
O interessante é que isto aconteceu nos últimos 30 anos, período simultâneo ao declínio da citricultura, o que só confirma a transformação do perfil econômico da cidade.
É preciso agora que a Aciab e a CDL tracem estratégias solidificando esta tendência regional que premia Bebedouro, com campanhas mais frequentes na mídia, que atinjam também os consumidores de outras cidades, com novidades e promoções, principalmente nas datas comemorativas.
Também pode ser hora de elaborar estudo, com ajuda do Sebrae, Adebe e Depto. de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura para um novo traçado arquitetônico do calçadão. O saudoso e querido arquiteto João Valente tinha planos e estudos urbanísticos e arquitetônicos, já concluídos, de toda a região central, inclusive com estacionamento subterrâneo entre as praças da Matriz e da Fonte. É lógico que a proposta sempre esbarrou no ponto crucial: recurso financeiro. Felizmente, dá para tentar obter financiamento no BNDES e órgãos federais.
Os consumidores, os lojistas e a cidade merecem este esforço para conseguir a transformação desta importante área do município. Isto vai resultar em progresso para Bebedouro.

Publicado na edição nº 9590, dos dias 29 e 30 de agosto de 2013.