Desafiando a dengue – parte 2

0
448

A vacina do Butantan
O Instituto Butantan, que surgiu como um dos maiores produtores de soro para uso profilático e curativo no Brasil, já fez nome internacional com a produção de vacinas contra inúmeros tipos de doenças como a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e a influenza sazonal e H1N1.
Desde 2005 pesquisadores dali vêm trabalhando em um novo tipo de vacina para combater a dengue. Nos Estados Unidos a vacina já foi testada em vários grupos de 20 pessoas com sucesso. No Brasil, o Instituto aguarda a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para realizar testes clínicos, os quais serão encaminhados em voluntários de 18 a 50 anos que não apresentem doenças de base. Se os testes forem positivos, é possível que já em 2014 a vacina esteja disponível para a população.
Enquanto o verão não chega
Não há dúvidas de que as técnicas ao combate às doenças infecto-parasitárias vêm melhorando significativamente nas últimas décadas. A tecnologia e a ciência aliadas à curiosidade humana têm trazido muitas esperanças de melhora da saúde pública, culminando numa economia financeira e principalmente na preservação de vidas.
Entretanto, o caminho para se chegar ao equilíbrio é longo. No que tange à dengue, continuamos refém das ações governamentais de orientação à população e da própria população no trato com os elementos domésticos, fonte inesgotável de criadouros do elemento mais nocivo da doença, o mosquito. Façamos, portanto, a nossa parte.
Para maiores informações, consulte o http://www.dengue.org.br/.

(Colaboração de Wagner Zaparoli, natural de Bebedouro, doutor em Ciências pela USP, mestre em Ciência da Computação, professor de lógica e consultor. E-mail: wzaparoli@gmail.com).

(…)
Leia mais na edição n° 9453, dos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2012.

COMPARTILHAR
Artigo anteriorLeilão
Próximo artigoEdição n° 9453