
Dando sequência à série de entrevistas reverenciando o Carnaval, nada mais justo do que o Gente apresentar Benedicto Menezes, sim o Ditêra, um ícone da música bebedourense.
De sorriso fácil, alegria estampada, simpático e cheio de talento, este bebedourense de 72 anos, é sem dúvida um ser humano que merece aplausos. Humilde, acredita que o sucesso em sua idade já não é mais possível e tem como sonho, que uma, dentre as dezenas de suas composições, caia nas graças de um artista, que esteja no auge da carreira. O músico não vê o Carnaval como aqueles de antigamente e acredita que a tradicional festa dos foliões está muito desmoralizada: “Quem já viveu o auge do Carnaval em Bebedouro, sabe do que estou falando. Pelo país também”.
Com mais de 50 anos de carreira, o artista não esquece: “Devo agradecer ao senhor Hely Simões, grande parte da popularidade que alcancei, no início da minha estrada. foi graças a ele. Acho que ele nem sabe como foi importante para mim”.
Ama a família e é totalmente dedicado a ela. Ditêra confessa à equipe de reportagem que talvez pudesse participar de algumas apresentações ainda, caso o chamassem: “Ah se fosse um convite especial, acredito que aceitaria sim”.
Vale a pena conferir a história deste artista que dá inclusive uma dica aos contratantes. Segundo o cantor e compositor, os artistas da cidade não são valorizados. Ditêra conta que muitas das apresentações são realizadas com músicos e bandas de fora da cidade e o bebedourense não enxerga isso de maneira positiva: “Acho que as pessoas deveriam e precisam valorizar os artistas da cidade, tem gente que nos diminui tanto, que chega até a humilhar”.
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Leia mais na edição nº 10092, de 11, 12 e 13 de fevereiro de 2017.