Religiosa dedicou sua vida a ajudar o próximo.
Foi sepultado na tarde de quarta-feira (28), o corpo da catequista Francisca Kosinska Vianna, que morreu aos 89 anos, vítima de problemas no fígado.
Filha da professora Maria Kosinska e do médico Luiz Viana, Francisca dedicou sua vida a religiosidade e a praticar o bem ao próximo.
Conhecida pelos amigos como Aimmé, frequentava as paróquias Sagrado Coração de Jesus e São João Batista, além da equipe da Ordem Franciscana Secular, grupo de pessoas que estuda a vida de São Francisco e segue seus passos.
“Ela era muita devota e dona de uma grande espiritualidade. Lutar pelos mais necessitados era sua missão. Tinha um grande coração”, diz a sobrinha Miriam Vianna, que continua, “éramos tão unidas que a chamava de avó. É uma grande perda”.
Em entrevista a página Gente da Gazeta, em dezembro de 2006, ela ressaltou a importância de amar ao próximo, “ofereço tudo a Deus e não faço mais que minha obrigação. Quando praticamos o bem de coração recebemos em dobro”.
A sobrinha conta que Francisca adorava ler e escrever, “ela escreveu um livro Páginas do caminho e em 2006, todos sobrinhos reuniram seus pensamentos e editaram o livro ‘Louvores em Ação de graça para toda a família’.
Francisca foi uma das participantes do movimento liderado pela escola Abílio Manoel, pró instalação da estátua de José de Anchieta, erguida em 15 de outubro de 1953.
Em entrevista concedida a Gazeta no seu aniversário, em 2 de abril, Francisca disse, “estou muito feliz e fiz questão de participar da missa (de canonização do Padre José de Anchieta) e da oferta. Tenho em casa uma miniatura do Padre José de Anchieta”.
Publicado na edição nº 9699, do dia 29 e 30 de maio de 2014.