
Na noite de sábado (30), o time de futsal feminino de Bebedouro perdeu o terceiro jogo do Estadual da Série A2, complicando sua classificação. Jogando em casa, no Ginásio Sérgio Baptista Zacarelli, na Feccib velha, a equipe bebedourense não conseguiu vencer o time de São Carlos, que vinha de duas derrotas. A partida foi truncada e com muitas faltas. O time de São Carlos abriu o placar, porém a equipe bebedourense conseguiu reverter ainda no 1° tempo. No 2º tempo, a equipe bebedourense entrou diferente e desatenta, o resultado foi o 3° gol, do time de São Carlos. A partida piorou com a expulsão da capitã do time, a Pato.
Faltou técnica, marcação e ataque para a equipe bebedourense. “O time que trabalha do jeito que trabalha não pode jogar assim. Fiquei envergonhado com o mau desempenho e com a má vontade das jogadoras, nunca trabalhei com atletas sem vontade como aconteceu neste jogo”, explica o técnico Marcelo Castro que ao final da partida, teve seu dia de fúria. Exaltou-se e descontrolou-se com a arbitragem, tendo que ser segurado e retirado por sua equipe de dentro de quadra. Em entrevista à Gazeta, Marcelo diz que a equipe foi prejudicada pelo árbitro. “Acabei explodindo, sei que não tem explicação porque não se pode perder o controle. Sei também que toda atitude tem uma consequência que pode prejudicar um trabalho ou enaltecê-lo”. Durante a exaltação do técnico e diante da possibilidade de tumulto, a reportagem da Gazeta não viu nenhum guarda municipal de prontidão, essencial para que a ordem fosse mantida. Porém, o comandante Luiz Roberto Cardoso, alegou que dois guardas municipais compareceram à partida. “Consta até no relatório, dois guardas municipais comparecem ao jogo. Eles ficam do lado de fora da quadra, já que o tempo é cronometrado, para não atrapalhar”. A presença dos guardas durante a discussão deveria ser uma prioridade.

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Leia mais na edição n° 9420, dos dias 3 e 4 de julho de 2012.