
Pedreiro sobrevive com ajuda dos familiares e amigos, enquanto Ministério da Previdência não cumpre decisão judicial.
O pedreiro Orlando Nenete Neto trata de câncer no intestino há dois anos, no Hospital de Câncer de Barretos. Ele chegou a ser obrigado a usar bolsa de colostomia. Mesmo assim a perícia médica do Ministério da Previdência cortou, em janeiro de 2012, o pagamento do beneficio de auxilio doença, que foi concedido a Orlando, de 2010 a dezembro de 2011. Na decisão de suspensão do auxílio doença, o perito médico alegou que não ficou provada a incapacidade física do pedreiro para o trabalho.
Há doze meses, o pedreiro, pai de duas crianças, sobrevive com ajuda dos familiares e doação de cesta básica feita por uma igreja.
“O Orlando até gostaria de trabalhar para poder se sustentar e dar o que comer para os filhos, mas a médica dele proibiu que ele faça qualquer serviço, com receio que isto possa prejudicar mais ainda o estado de saúde dele”, relata Maria Helena Nenete, mãe do pedreiro.
Cansado de recorrer no INSS (Instituto Nacional de Serviço Social) contra a suspensão do beneficio, Orlando recorreu à assistência jurídica gratuita, para requerer na Justiça Comum, o restabelecimento do auxílio doença.
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Leia mais na edição n° 9499, dos dias 17 e 18 de janeiro de 2013.