“A robôpsicóloga assentiu com a cabeça. – Vejo que entra no meu campo, como todo político deve fazer, suponho. Mas fiquei triste que acabasse deste modo. Eu gosto dos robôs. Gosto mais deles do que dos seres humanos. Se um robô pudesse ser criado para ser um executivo no serviço público, eu penso que ele seria o melhor possível. Pelas Leis da Robótica ele seria incapaz de fazer mal aos humanos, seria incapaz de tirania, corrupção, de estupidez e de preconceito. E depois que tivesse cumprido o seu mandato ele se retiraria, apesar de ser imortal, porque seria impossível para ele magoar os humanos, deixando-os saber que tinham sido governados por um robô. Seria o ideal.”
[“robôpsicóloga” Susan Calvin, personagem no livro – Eu, Robô – escrito por Isaac Asimov (1919 – 1992), escritor e bioquímico americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica]
(…)
Leia mais na edição nº 10268, de 31 de maio a 4 de junho de 2018.