O Jomi (Jogos da Melhor Idade) aconteceu entre 15 e 19 de junho, em Ribeirão Preto, Monte Alto e Batatais, com Bebedouro disputando em 17 modalidades e voltando para casa com três medalhas de ouro e em 8º lugar na classificação geral. Foram 45 cidades inscritas, mas foram 31 participantes e mais de mil atletas.
No total, a participação de Bebedouro rendeu cinco medalhas, sendo três de ouro e duas de bronze. O vôlei masculino, categoria A, conseguiu terceiro lugar, assim como o atletismo masculino, categoria E, com o atleta Walter Gimenes Vargas. Já em damas feminino, tênis de mesa categoria A e categoria B foram campeões e levaram o ouro.
A Gazeta conversou com a medalhista Dalva da Silva Lopes: “Conseguir medalha de ouro é muito significativo. Adoro jogar damas e em edições anteriores já conquistei outras medalhas. Estou maravilhada, é uma emoção muito grande, principalmente porque ficamos dois anos sem participar de campeonatos como este por conta da pandemia”.
Sobre as expectativas para disputar os Jogos Estaduais, a atleta diz estar preparada: “Não mudo meu ritmo de jogo, sei que o nível aumenta, afinal, serão apenas atletas ouro competindo umas com as outras, mas estou confiante”.
Ouro no tênis de mesa, pela categoria A, Ademir Aparecido dos Santos, o Raio, diz sentir-se lisonjeado por chegar tão longe pela primeira vez: “Minha primeira medalha de ouro no Jomi, estou imensamente feliz pela conquista e também por ter contribuído com a boa colocação da cidade como um todo”. Agora, os treinos semanais para a próxima fase continuam: “Não deixo de jogar e vou com tudo para os jogos estaduais. Serão jogos mais disputados, só com os melhores, mas isto não me intimida. Acredito que tenho um diferencial, a preparação física, treino e corro bem, jogo bastante e isto pode me destacar”, afirma o atleta.
Também medalhista de ouro, João Henrique Rebelatto subiu ao pódio pela categoria B no tênis de mesa e falou da imensa satisfação à Gazeta: “Para falar a verdade, nem sei o que dizer, só que estou honrado. Estava com altas expectativas de voltar a competir deste jeito, no Jomi, após a pandemia. Os jogos foram bons, com bons atletas e consegui me sobressair, mesmo jogando contra cidades que eu considero boas, como Sertãozinho, por exemplo, que deu um pouco de trabalho. No geral, foi mais fácil do que eu imaginava e consegui minha segunda medalha de ouro no Jomi, também tenho três de prata”.
Para os Estaduais, Rebelatto não esconde a ansiedade: “Não vejo a hora, treino várias vezes na semana e ainda dou alguns treinos, isto me fortalece e me faz estar sempre preparado. Tudo depende muito do dia, às vezes estou bem hoje e amanhã não, isto interfere no jogo, mas preparado estou sempre”, finaliza.
A coordenadora da delegação de Bebedouro, Daniela Toledo, está satisfeita com o resultado: “Todos estamos radiantes, as cidades que ficaram acima de nós são municípios maiores e, independente disso, também deixamos grandes cidades, consideradas mais fortes e preparadas, para trás. Depois de dois anos afastados dos jogos, voltar com esta classificação e com três atletas direto na próxima fase, nos Estaduais, é muito bom”.
Toledo fala também da força dada aos atletas pela Prefeitura Municipal e pelo DME: “Tudo muito bem organizado e todo o apoio possível aos nossos atletas, isto faz total diferença. Agora, vamos treinar mais para os Estaduais e reforço que o vôlei e o atletismo que ficaram em terceiro lugar ainda têm chances de competir a próxima fase, caso algum município classificado desista. É difícil, mas existe esta chance”, explica.
As finais estaduais do Jomi serão de 8 a 13 de julho, em Pindamonhangaba.
Publicado na edição 10.676, quarta e quinta-feira, 22 e 23 junho de 2022.
