
Na CPI da Merenda, o presidente da Uvesp dá a entender que sua ligação com a cooperativa foi “infeliz coincidência”, e teria acontecido por ele querer beneficiar, além de Girardi (seu sobrinho), o Hospital de Câncer e os pequenos citricultores.
O presidente da Uvesp, Sebastião Misiara, tio de dois investigados na Operação Alba Branca, Aloísio e Emerson Girardi, compareceu à CPI da Merenda e não agradou os parlamentares membros ao dizer não conhecer nem compactuar com as irregularidades da Coaf, com evasivas.
Durante a reunião, Misiara foi acusado de ser lobista do esquema, o que ganhou força ao afirmar que a chegada do lobista Marcel Júlio no esquema, fez seu sobrinho “perder valor” para a cooperativa.
Justificando ter quase 48 anos de vida política, o presidente da Uvesp tentou explicar como e porquê teria sido inclusive fiador na locação de um escritório da cooperativa em São Paulo.
Capez depõe
Já o deputado Fernando Capez (PSDB), prestou depoimento no Tribunal de Justiça, na manhã de terça-feira (25), ao desembargador Sergio Rui da Fonseca, relator do processo que apura o envolvimento do presidente da Alesp no esquema.
O processo corre em segredo de Justiça e a imprensa não tem acesso ao andamento e aos atos processuais. Os advogados de Capez e representantes do Ministério Público Estadual acompanharam o depoimento que durou cerca de uma hora, conforme assessoria de imprensa do parlamentar.
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Leia mais na edição nº 10052, de 27 e 28 de outubro de 2016.