Moagem cresce 40,5% na 1ª quinzena de outubro

Contudo, no acumulado da safra, a moagem totalizou 458,70 milhões de toneladas ante 487,69 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2021, queda de 5,94%.

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(Foto: Tereos)

A moagem de cana na 1ª quinzena de outubro na região Centro-Sul atingiu 27,69 milhões de toneladas, alta de 40,46% em relação à quantidade registrada em igual período do ano passado, quando foram processadas 19,71 milhões de toneladas, segundo dados da Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia).

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Prévia da inflação volta a subir em outubro, após dois meses de queda

Após dois meses seguidos de deflação no IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), considerando a prévia da inflação, o indicador avançou 0,16% no mês, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), superando as projeções do mercado financeiro que apontavam para avanço de 0,09%.

A inversão se deu por causa da alta dos alimentos e dos custos com saúde, ao mesmo tempo em que os preços dos combustíveis caíram menos do que no mês passado. No acumulado de 12 meses, o índice sobe 6,85%, abaixo dos quase 8% dos 12 meses imediatamente anteriores.

No mês passado, o indicador recuou 0,37%, puxado principalmente pela queda nos preços da gasolina e do diesel, refletindo o corte do ICMS para essa categoria e a queda do preço do petróleo, que levaram a sucessivas quedas dos valores praticados pela Petrobras.

Embora a gasolina tenha voltado a subir na bomba nas últimas duas semanas, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o IPCA-15 ainda não captou esse movimento, porque a coleta de preços vai até 13 de outubro. Já é possível notar, no entanto, desaceleração na queda, ou seja, preços caindo menos.

O grupo Transportes recuou 0,64% em outubro, bem menos que os 2,35% do mês anterior. O etanol (-9,47%) e a gasolina (-5,92%) foram os que apresentaram as maiores baixas. Por outro lado, as passagens aéreas saltaram 28,17% em outubro, mais que o triplo do registrado em setembro.

Um dos fatores que contribuíram para o retorno do IPCA-15 para o terreno positivo foram os preços de alimentos e bebidas, que subiram 0,21%. Esse grupo havia recuado em setembro. Leite longa vida (-9,91%) e óleo de soja (-3,71%), que contribuíram para a queda no indicador em setembro, continuaram a cair, mas em ritmo mais leve.

O grupo saúde e cuidados pessoais subiu 0,8% em outubro, refletindo sobretudo o aumento dos planos de saúde. O aumento nos preços de itens de higiene pessoal também influenciou a alta no grupo. Em setembro, o ritmo de alta do grupo havia sido um pouco maior, de 0,94%.

Publicado na edição 10.711, de sábado a sexta-feira, 29 de outubro a 4 de novembro de 2022.