No balanço da Covid-19, são 11 casos positivos e 43 descartados

Prefeito prevê flexibilização do comércio, seguindo recomendações de isolamento.

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Fora do isolamento – Enquanto o prefeito estuda medidas para o comércio, ruas centrais seguem com alto fluxo de pessoas, principalmente em bancos e casas lotéricas. (Gazeta)

Bebedouro soma 11 casos positivos do novo coronavírus (Covid-19), segundo levantamento da Vigilância Epidemiológica, computado até às 16h de segunda-feira (13).

A cidade também computa 43 pacientes com diagnóstico negativo do vírus e outros 30 suspeitos, aguardando resultados de exames laboratoriais. No total, são 84 notificações para a doença em Bebedouro.

Quatro pacientes estão internados em estado grave no Hospital Unimed e um paciente está na enfermaria do Hospital Municipal ‘Júlia Pinto Caldeira’. Segundo o prefeito Fernando Galvão, todos os internados receberam diagnósticos positivos para Covid-19. Os demais pacientes positivos, por apresentarem sintomas leves, estão em isolamento domiciliar, assim como os demais suspeitos.

Os resultados de exames foram agilizados através de credenciamento de laboratório local e parceria com institutos de renome do estado, depois de semanas sem resultados de exames.

“A preocupação permanece, não apenas em Bebedouro, mas em todo o mundo. Precisamos ter responsabilidade com nossos munícipes. Como prefeito, gostaria de reabrir as lojas e permitir que o comércio volte a trabalhar normalmente, mas infelizmente, ainda não é hora. Estamos buscando equilíbrio entre economia e saúde. Especialistas apontam que ainda há chances de crescimento dos casos em nossa cidade, se voltar a haver circulação de pessoas. Por isso, buscamos alternativas que beneficiem ambos os lados”, disse Galvão, em seu boletim diário na RB FM, acrescentando que anunciará medidas para o comércio local, que estão sendo estudadas.

Ainda segundo o prefeito, a Prefeitura tomou medidas sérias e radicais, mesmo antes do Governo Estadual e essas medidas asseguraram a estabilidade no número de casos na cidade. Galvão analisa que se as portas das lojas forem abertas de uma vez, a população tomará o comércio, e a cidade registrará explosão de casos e colapso na saúde.

“Existem determinações, inclusive do Governo de São Paulo, que devemos seguir, mas adaptando-as de acordo com a realidade de nosso município. Muitos são contrários ao decreto do governador João Doria, e apesar de ser a única forma viável de impedir a disseminação da doença, entendemos que a situação é mesmo difícil para a economia. Por isso, buscamos por alternativas. O que podemos fazer é flexibilizar medidas, sem negligenciá-las, buscando saídas viáveis, que não coloquem em risco o isolamento, que tem sido preconizado por médicos e cientistas do mundo inteiro”, garante Galvão.