
O assunto dominante nesta semana foi a greve dos caminhoneiros e suas implicações na vida dos brasileiros. Toda a população tem sido prejudicada, com a falta de bens de consumo diário pelo bloqueio das estradas. Caminhões de combustível não puderam circular. Resultado: Nenhuma carga circulou. Os alimentos, predominantes aqueles frescos, como frutas e legumes rapidamente se esgotaram. Todos estoques de lojas e supermercados rapidamente desapareceram. Alguns mais duráveis, subiram drasticamente de preços, tornando-se inacessíveis para os mais pobres.
Bens de uso eventual, tais como remédios sumiram com prejuízo para seus usuários. A causa remota desta greve está na ineficiência de governos, especialmente os eleitos a partir de 2002. Eles não cuidaram do equilíbrio entre receita e despesa. Com isso, os déficits públicos, até chegar na situação atual. Nem mesmo sucessivos aumentos de impostos conseguiu diminuir a crise financeira. E esse aumento diminuiu os lucros, como o das empresas de transportes. Por que o governo não acha solução? A causa: A diminuição dos gastos esbarra na estrutura do organismo do governo. Funcionários efetivos ostentam direitos adquiridos, que não podem ser mudados. A maioria dos privilegiados – magistrados, promotores, advogados de órgãos públicos – são efetivos. Não sujeitos à diminuição de privilégios e vantagens. Os funcionários comissionados são cupinchas de políticos poderosos, que impedem mudanças para diminuir benefícios. Existem outros fatores, como a crença, que a baixa do preço do óleo diesel, será acompanhada para o preço da gasolina e álcool. Mas, não é essa a política da Petrobrás e do governo. Ocorrerá o contrário: O preço da gasolina aumentará. Assim, como alguns impostos. Muita gente estranha está fomentando a greve. Estudantes, por mero exibicionismo juvenil. Políticos da oposição para enfraquecer ainda mais o governo e seus aliados. Nesse quadro, uma pergunta impõe-se: Se os caminhoneiros autônomos parados estão sem renda, quem os estará financiando? Essa infiltração resultou: A paralisação parou a agricultura, o comércio e a indústria. E o governo recebe menos impostos. E o povo não tem serviços de qualidade. Só quem está ganhando são interesses escusos e absolutamente egoístas. Deus salve o Brasil de tamanha maldade! Não existe mais ninguém!
Nota do autor: Este artigo foi feito na semana anterior e só publicado agora.
Colaboração de: Antônio Carlos Álvares da Silva, advogado bebedourense.
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Publicado na edição nº 10271, de 9, 10 e 11 de junho de 2018.