Os segredos de conteúdo SEO para 2024: Como o Google pensa e como o profissional precisa se adequar às atualizações

Marcos Pitta

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Com a inteligência artificial ganhando cada vez mais espaço em nossas vidas e na maneira como a usamos, os profissionais precisam estar, acima de qualquer diploma, bem informados e antenados com as novas tendências.

No caso da produção de conteúdo, a regra muda quase que cotidianamente, em constantes atualizações e para 2024, o Google já se empenha em classificar melhor seus conteúdos e os profissionais precisam entender alguns segredos para continuar bem posicionados nos resultados orgânico.

Conteúdo escrito de pessoa para pessoa

Neste começo de 2024, o Google diz que o conteúdo com foco em SEO é intuitivo e precisa ser escrito para os leitores e não para o algoritmo. É bastante importante ter isso em mente, antes de iniciar qualquer texto, a partir de agora.

Mais do que nunca, o Google entende melhor aquela linguagem natural e o envolvimento de cada palavra colocada no texto com o usuário e este é o fator número um para as classificações nos mecanismos de busca.

Neste caso, nem é preciso falar da regra que não morre nunca, o plágio. A IA ajuda bastante neste caso, já que não irá gerar um conteúdo que já exista na web. Mesmo assim, o auxílio humano segue sendo necessário, pois ainda somos nós os capacitados para entender, conversar e planejar as necessidades do cliente e colocá-las no conteúdo, visando atingir o usuário.

O imediatismo é a nova regra

Outra regra que já vale há algum tempo é que os conteúdos precisam ser imediatos. Isto não quer dizer que ele precise ser curto, o importante é responder a dúvida do usuário logo de cara. Conteúdos sem introdução e que respondam a dúvida do usuário no primeiro parágrafo é o que está ganhando relevância.

 

Texto longo ainda pode, mas se necessário…

Com o imediatismo em foco, muitas pessoas podem se perguntar sobre a quantidade de palavras a serem colocadas em um conteúdo SEO. Isto depende do redator e das informações que ele tem coletadas.

Use e abuse dos H2 (intertítulos) e coloque neles, as perguntas, que podem ser implícitas, quando se responde àquela dúvida do usuário logo de cara, mas também pode ser um H2 com pergunta explícita, utilizando o ponto de interrogação e deixando claro que o parágrafo abaixo é uma resposta.

Envolva mais o leitor

A construção do conteúdo precisa ser pensada para quando for ser cadastrada na página interna ou blog de um site. É preciso usar recursos visuais para quebrar o texto e dar mais dinâmica à leitura. Imagens e infográficos mantêm os usuários envolvidos com o assunto que está sendo tratado, o que os mantém mais tempo dentro da página e, consequentemente, do seu site.

Além do mais, dividir o texto com imagens e infográficos deixa o conteúdo mais fácil de ser consumido e ele tende a ser mais compartilhado.

Ontem não era bem assim…

Tudo muda o tempo todo, em todas as esferas, inclusive na profissional. Engana-se quem pensa que os quatro anos de faculdade ou mais um tempo de pós-graduação são suficientes para entender determinado mercado ou área de atuação. Às vezes, nem os anos na graduação e pós são suficientes.

Não tem muito tempo que o Google ranqueava melhor aquela página com conteúdo priorizando a palavra-chave, foco do produto ou serviço. Não que esta regra tenha sido descartada, mas ela incorporou mais fatores e isto se deve à chegada abrupta da inteligência artificial que gera, em segundos, um texto novinho em folha.

Agora, o algoritmo entrega um conteúdo orgânico ao usuário, priorizando na escrita o que foi pensado pelo próprio usuário e não no autor, propriamente dito. Ou seja, acaba-se aquela regra, não tão antiga, de que para se ranquear no Google, um dos fatores importantes é repetir muitas vezes a palavra-chave e negritá-la em seguida. O conteúdo ‘cresceu’ e está se exigindo mais dele, muito mais. Com isso, os redatores precisam estar bem informados e esta é uma tarefa diária no campo do SEO, do conteúdo, do Google, das otimizações e do marketing digital como um todo.

(Colaboração de Marcos Pitta, jornalista formado no Imesb, com capacitações em marketing digital, produtor de conteúdo SEO, na agência RGB, de Ribeirão Preto).

Publicado na edição 10.821, de sábado a terça-feira, 17 a 20 de fevereiro de 2024