
Em 24 de novembro de 1974, em região próxima ao Rio Awash, em Hadar no deserto de Afar, na Etiópia, o antropólogo americano Donald Johanson e seu aluno de pós graduação, Tom Gray, descobriram ossos fósseis que vieram acrescentar mais um elo na complexa corrente da evolução humana. Os achados formavam o esqueleto de “Lucy”, a fêmea de um hominídeo classificado como australopithecus afarensis (macaco do sul de Afar). Com 3,2 milhões de anos era, na época, o mais antigo antecessor da nossa espécie.
Afora outros dois antepassados ainda mais velhos descobertos mais tarde, duas características de “Lucy” são marcantes: ser bípede com hábitos terrestres; e manipular ferramentas chamadas “desformes”, geralmente artefatos de rochas encontrados naturalmente e escolhidos por eles para alguma utilização.
Mas o leitor deve estar pensando: o que a descoberta de “Lucy” tem a ver com o título? Resposta: tudo a ver!
(…)
Leia mais na edição nº 9878, dos dias 15, 16 e 17 de agosto de 2015.