
Por anos, Miltinho Graziadei tornou-se sinônimo de voleibol em Bebedouro. Apaixonado pela modalidade, ele revelou talentos, construiu uma família unida até fora de quadra. Saiba a história deste homem admirado por todos atletas da cidade.

Gazeta de Bebedouro – Quando nasceu, sua família morava aonde em Bebedouro.
Milton – Quando eu nasci minha família tinha residência na rua Lucas Evangelista, na região central, perto da escola Stélio Machado Loureiro, aonde meus irmãos moram até hoje.
GB – Como foi a infância naquela região?
Milton – Era muito bacana, porque brincávamos muito perto da Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Inclusive ajudei na construção da igreja. Fui coroinha do monsenhor José Figuls e ajudava em muita coisa na igreja. E a gente tinha um time de futebol. Por isto, íamos muito a igreja, mas também para praticar esporte. Na verdade, eu nem participava muito como coroinha, mas ia para jogar bola (risos).
GB – Como foi a construção da igreja?
Milton – Ela começou bem pequena. A gente ia construindo bem devagarzinho. E depois foi ampliando. Ajudávamos a levar os tijolos. Aquela imagem de Jesus Cristo que está atrás do igreja necessitou de muita mobilização . Com a vinda de outros padres a igreja foi se ampliando.
GB – E o time de futebol dos coroinhas, tinha nome?
Milton – Era o time da Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Jogávamos aonde é aquele jardim ao lado da igreja. Além disto tinha o time do bairro. Jogávamos nos fins de tarde, aos sábados e domingos.
GB – Quem fez parte deste time?
Milton – Muita gente. Nossa senhora, quanta gente boa tinha neste time. Tinha o diretor da Garagem Municipal, Luís Carlos dos Santos, que era goleiro, mesma posição que eu atuo. E ele era um dos bons. Tinha Lambreta, Jorginho Carvoeiro, o Cássio Biagio, bom lateral esquerdo. Era a melhor equipe do bairro.
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Leia mais na edição nº 9615, dos dias 26, 27 e 28 de outubro de 2013.