10/dez/2005 – 28/ago/2020

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Há 15 anos, uma iniciativa da Gazeta deu flores à avenida Pedro Paschoal. Uma vez a cada ano, na época da seca, o espetáculo dos ipês brancos renova-se em beleza e fortalece o princípio que norteia a Gazeta como Empresa Cidadã.

 

 

Um ano – O Instituto Credicitrus, em 28 de agosto de 2019, começou construir oportunidades através de ações sociais, educacionais, culturais e ambientais, em mais de 60 cidades onde a Credicitrus mantém atividades. Diante de tantos desafios advindos da pandemia, o DNA do cooperativismo se fez gigante em várias atividades em que o instituto tomou a dianteira para apoiar, proteger e incentivar aos que foram atingidos pelo novo Coronavírus.
A Gazeta prepara reportagem completa para sua próxima edição com todas as ações do Instituto Credicitrus neste ano de existência.
Na foto, o conselho deliberativo na inauguração, há um ano. (Divulgação)

 

Mais um pouco – Ricardo Ribeiro, fotógrafo reconhecido no mundo, lançou o livro Puxitrum. Sua mãe, a bebedourense Maria Eduarda Pereira Ribeiro assim se manifestou: “Foi um impacto imenso para mim! Uma emoção sem medida! Ver e ler seu livro foi como ler e ver sua alma”. Este abraço da foto entre mãe e filho diz tudo e mais um pouco. (Divulgação)

 

Frase da semana:

“São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda”

Rita Lee, em artigo publicado na Folha de São Paulo.

 

50 anos
O registro das chuvas em Bebedouro comemora 50 anos de dados compilados, desde janeiro de 1970, pela Casa da Agricultura; depois, a partir de 1983, também pela Estação Experimental da Coopercitrus; em 2013, o Cemaden (centro de monitoramento de desastres naturais) instalou pluviômetro automático no setor norte; e em 2016, o INMET instalou estação automatizada na base da Defesa Civil/GCM. Pelos registros, a média anual de chuva na cidade foi calculada em torno de 1.500 mm. O mais seco dos anos foi 2014 (760 mm) e o mais chuvoso, 1983 (2.250 mm). Mas, desde 2014, os índices pluviométricos não têm ultrapassado os 1.300 mm e 2020 choveu apenas 700 mm, são mais de 90 dias sem chuva significante.

Pelo conhecimento
O que se aprendeu nestes 50 anos: que os meses mais chuvosos são: janeiro (300 mm), fevereiro (220 mm), março (200 mm), outubro (110 mm), novembro (180 mm) e dezembro (250 mm), que são também os mais quentes e úmidos; o saldo para completar os 1.500 mm anuais são esperados e distribuídos entre abril e setembro.

Mais observações
Existe um ciclo de 7 em 7 anos entre as principais chuvas que causaram transtornos à cidade: 1983, 1991, 1998, 2006, 2013 e 2020, com características parecidas durante os desastres.
Quanto às temperaturas, a menor que se tem registro foi em 1994, em 26 de junho e 10 de julho, com 1 grau negativo; as médias anuais dos últimos 21 anos são mínimas de 17°C e máximas de 30°C; e a mais alta foi em 2019, passando dos 39°C durante vários dias.

Ainda sem explicação
Mesmo com os dias mais quentes registrados nos últimos anos, a média anual tem caído a cada ano, apenas alguns décimos de temperatura, mas nos últimos 5 anos, não passaram dos 29°C. Segundo Marcio Martins, responsável pelo fornecimento de todos estes dados, são muitos os fatores que podem provocar alterações, sendo necessário estudos aprofundados de nossa região para a conclusão, que ainda não foram feitos.

A arte e a vida
O filme “Rede de Ódio” do diretor polonês Jan Komasa, depois do adiamento por causa da morte por assassinato do prefeito de Gdansk, um político progressista defensor dos direitos LGBT, parece a arte imitando a realidade. O assassino real era ativo nas redes sociais, que é o que trata o filme, disponível na Netflix, que retrata a manipulação da opinião pública e destruição de reputações através do uso indiscriminado das redes sociais. ‘Rede de Ódio’ descreve as táticas dos manipuladores das redes, muito parecido com a vida real atual e que pode estar acontecendo aqui no Brasil, ou qualquer outro país, em que se usam redes sociais para disseminar fake news.

Por causa dele, o vírus
Também há reconhecimento nesta hora de protocolos, isolamento social, informações e mais informações, queixas e mais queixas. Desta vez veio do Palácio dos Bandeirantes, os cumprimentos formais pela correição e transparência com que a imprensa oficial da Prefeitura tem lidado com a pandemia. O prefeito Galvão fez questão de transmitir e agradecer à jornalista Heire Montagner e sua equipe pelo feito. Chamando-a de “Fátima Bernardes de Bebedouro”, na live da Prefeitura, Galvão rasgou elogios à tímida Heire, que era só sorrisos.

Independente dele, o vírus
Embora adiadas por causa da pandemia, começam as convocações das executivas dos partidos políticos de Bebedouro para as convenções que irão estabelecer as candidaturas majoritárias (prefeito e vice) e proporcionais (vereadores). Corre a informação preliminar que Bebedouro já tem cinco pré candidatos a prefeito: Lucas Seren, do partido de Galvão, o DEM; Fernando Piffer, do PSDB; Carlos Orphan, do PT; Nasser Abdallah, do PDT; e mestre Rodrigo, do PSol. Também por causa da pandemia, as participações nas convenções podem ser virtuais e vão de 31 de agosto a 16 de setembro, e os registros das candidaturas encerram-se em 26 de setembro. A propaganda eleitoral está permitida a partir de 27 de setembro, e a escolha será feita em 15 de novembro.

Engrossando a fileira
A coluna Sobrevoo também quer saber de Bolsonaro por que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle, sua esposa, R$ 89 mil. Sou mais uma jornalista na fila dos ‘sem respostas’.

 

Publicado na edição nº 10514, de 29 de agosto a 1º de setembro de 2020.