A Feccib emancipou-se

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Sem recursos públicos, organizador do evento consegue proporcionar boa festa à população.

Passados alguns dias do fim da Feccib 2013, o balanço cultural foi para lá de positivo. Quatro shows aconteceram no recinto da Feccib nova, prestigiados pelo público. Destaque para a apresentação de Fernando e Sorocaba, uma das duplas mais conhecidas do estilo sertanejo universitário.
O diferencial deste ano foi que a Prefeitura não pôde ajudar financeiramente o promotor do evento, Lucas Chioda, devido à situação financeira herdada da gestão passada. Mas isto não baixou a qualidade do evento.
A festa aconteceu em anos anteriores com forte investimento do governo municipal. Enquanto isto avolumava a inadimplência da administração com fornecedores de todos os setores, principalmente da Saúde. Portanto, impensável.
Uma coisa a se lamentar foi a tentativa de sabotar o acontecimento do evento. Como tradicionalmente acontece em Bebedouro, o clima pesado da campanha eleitoral não acabou com o resultado das urnas. Quem saiu derrotado, não perde qualquer oportunidade para fazer supostas denúncias. O mais inusitado é que nos bastidores são as mesmas pessoas que frequentavam o evento nos anos anteriores, mas neles, nada viam de errado.
O que se tentou de forma quase criminosa foi provocar e, eventualmente, tumultuar com o objetivo de cancelar a festa. Para alguns, era a manchete sonhada para estampar os jornais do final de semana. Como não foram confirmadas as supostas irregularidades do recinto, a festa aconteceu. Ainda bem que há bom senso do Ministério Público que soube analisar os fatos e reconhecer que o evento aconteceria dentro da legalidade.
Acima dos interesses de quem se traveste agora de defensor da moral e dos bons costumes, a Feccib segue independente do governo, como evento da iniciativa privada. Quem sabe em alguns anos, consiga trilhar os rumos da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. É logico que nesta trajetória ainda acontecerão tentativas de sabotagem. Porque não há vitória sem obstáculos, principalmente em Bebedouro, onde há gente que vive da cultura do ‘quanto pior, melhor’.

Publicado na edição n° 9575, dos dias 25 e 26 de julho de 2013.