Amália e Degmar, amor sem fim

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Na guerra do amor, vale tudo. Com esta convicção, Degmar lutou para conquistar Amália, que tinha namorado. Os 68 anos de matrimônio repleto de carinho, pureza e sintonia, provam que valeu a pena esta ousadia… com todo respeito.

Carinho - Há 68 anos, Degmar é apaixonado por Amália, o amor de sua vida. E vice-versa.

Gazeta de Bebedouro – Como foi sua infância, dona Amália?

Amália – Não foi infância muito ruim. Graças a Deus, meu pai era bem de situação financeira.  Tinha dinheiro para nos manter. Vivíamos bem.

GB – Eram quantos irmãos?

Amália – Sete irmãos. Eu sou a filha mais velha. E lutamos muito para viver.

GB – Como foi a sua infância, senhor Degmar?

Degmar – A minha infância foi só trabalhar. Não tive infância. Fui trabalhar na roça já aos sete anos, para ajudar meus pais. Mas na folga, aos domingos, eu ia para o mato caçar passarinho com estilingue. Pegava anu e codorna, matava para depois comer.

 GB – O que colhia na campo?

Degmar – Colhia arroz, feijão, milho e algodão.

GB – Até que anos, estudaram?

Amália – Eu fiz até o segundo ano. Não tinha condições financeiras de continuar mais. Naquela época, a minha família passou por uma fase muito ruim. Saí da escola para ajudar minha mãe. Fui trabalhar de babá em casas de família de Viradouro. E ainda ajudava muito minha mãe em casa.

Degmar – Eu também cursei até o segundo ano. Tive que sair porque meus pais moravam na roça. Não tinha escola na fazenda, como existem hoje em dia. Nunca mais estudei. Me faltou oportunidade.

(…)

Leia mais na edição nº 9653, dos dias 1º, 2 e 3 de fevereiro de 2014.