As histórias de Dona Jandira

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Com muita educação, respeito e trabalho, dona Jandira, como babá e lavadeira, construiu família e criou os filhos e até netos. Sua habilidade em passar roupas a fez conquistar amizades inesquecíveis. A vida desta mulher que trabalhou para grandes famílias da cidade, merece ser retratada e homenageada.

Casal - Dona Jandira e o marido José Zacarias, o Zé Conversa, história de amor.

Gazeta de Bebedouro – Como aconteceu a vinda de sua família para Bebedouro?
Jandira – Viemos porque meu pai morreu, e como minha mãe tinha parentes em Bebedouro, mudamos todos para cá. O outro motivo é que trabalhávamos para a Família Stamato que tinha propriedades em São Paulo. Eles também nos convidaram para vir para Bebedouro. Eu trabalhei como empregada em São Bernando do Campo.

GB – Quando chegou em Bebedouro começou a trabalhar aonde?
Jandira – Quando vim para Bebedouro, comecei a trabalhar na casa da dona Nair Stamato. Eu lavava e passava roupa. Ela era muito educada comigo. Me tratava muito bem. Depois fui trabalhar em outras casas de família até ser contratada pelo Hotel Sessa, que ficava na rua Oscar Werneck. Mas todo mundo que trabalhei, me tratou muito bem.

GB – Quando trabalhou para dona Nair Stamato, conviveu com Sergio Stamato?
Jandira – Conheci ele bem novinho. Muito educadinho e me tratava muito bem, com todo respeito. Recordo-me muito da dona Olga, a mãe dele, uma mulher que fazia muita caridade. E ele era um bom menino. Igual ao Socrinho (Socrates Stamato Sobinho), que coitado, morreu muito novo. Uma pena. É uma família só de gente boa. Trabalhei como babá e também como lavadeira para eles.

GB – A senhora chegou a trabalhar como babá de quem?
Jandira – Fui babá do Arnaldo Garrido, onde fui bem tratada pela dona Antonieta de Rosis Garrido. Inclusive, foi lá que conheci doutor Bahia, durante um almoço que ele foi recepcionado.

(…)

Leia mais na edição nº 9644, dos dias 11, 12 e 13 de janeiro de 2013.