
Entrevistado pela Gazeta em janeiro, a sua vida parecia ainda ser longa, mesmo com 89 anos.
Na ocasião, o aposentado que trabalhou na lavoura e como administrador de fazendas por muitos anos, tinha completado 70 anos de casado, com Amália Ramos Nogueira da Silva.
De acordo com familiares, o senhor Degmar estava internado há 10 dias com infecção pulmonar que atingiu seu rim e posteriormente generalizou-se. Além de muito querido, senhor Degmar era muito ativo e teria ido pescar dias antes da internação.
Para a Gazeta, em janeiro, o senhor Degmar orgulhava-se de sua saúde: “Graças a Deus está em dia, eu tomo um só comprimido para pressão, em função da idade, coração e pulmão acho que nem tenho (risos), não tenho tontura, dor de cabeça, nada”, e completava: “Tenho certeza que se eu ou Amália morrer, o outro vai embora logo depois, não conseguimos ficar longe um do outro, de jeito nenhum”.
Mesmo muito abalada, a família fez questão de falar: “Obrigada por todos os momentos, por todos os sorrisos e por tudo que nos proporcionou, em todos os momentos que esteve ao nosso lado. Agradecemos aos amigos, médicos e demais funcionários da Unimed pelo cuidado e carinho. Que Deus nos conforte a todos”.
Senhor Degmar deixa a viúva Amália, e os filhos Cleidomar, Cleinice, Adauto, Nilza, José, Sueli e Maria Helena e Maria Madalena (in memorian).
O sepultamento será às 9h, de quinta-feira (19), no Cemitério São João Batista.
Publicado na edição nº 9987, de 19 e 20 de maio de 2016.