Bebedouro despede-se de Raul Ferreira Penna

A cidade perde um dos mais atuantes profissionais na área da odontologia"

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O cirurgião dentista Raul Ferreira Penna faleceu aos 88 anos, em sua residência, na manhã de quinta-feira (9). Com problema renal, fazia hemodiálise há 4 anos e nos últimos 15 dias, sem mais poder realizar o procedimento, não resistiu.
Filho de Júlio Ferreira Penna e Jerônima Carvalho (dona Tutuça), era viúvo de Maria da Penha Amatruda, com quem teve cinco filhos, Júlio Márcio, Álvaro, Mônica, Débora e Patrícia e avô de 5 netos, sendo a mais velha, Natália.
O filho Júlio Marcio, em nome dos irmãos, falou sobre o pai: “Papai foi excelente, soube criar cinco filhos, ótimo marido, prestativo, excelente profissional, exercia liderança, um dos percursores da APCD, um exemplo que procuramos seguir. Orgulho e satisfação em tê-lo como pai e como marido de nossa mãe. Até mesmo quem não convivia, não estava no mesmo ciclo de amizades, sabia o valor que havia conquistado e recebia dos que o cercavam”.
Querido e extremamente atuante em sua profissão, foi presidente da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas), atualmente conduzida por Otávio de Oliveira Júnior, que disse: “Infelizmente sabemos que a vida é assim. Senhor Raul, além de colega de profissão, era um amigo. Tenho o privilégio de ter ganhado algumas das relíquias de seu consultório. Foi um dos responsáveis pelo início da Associação Odontológica de Bebedouro, que depois tornou-se a Associação, participou de todas as diretorias, foi presidente, um exemplo de coleguismo e de ética. Idôneo, culto, classista, conciliador, espetacular. No começo fazia as reuniões da Associação em sua casa. Muito dedicado à profissão e à família, aos filhos e aos netos. A classe toda esta triste, mas devemos entender, que cumpriu sua missão. Uma pessoa do bem, de uma grandeza enorme, uma grande perda”.
Raul Penna foi sepultado no Cemitério São João Batista, na manhã de sexta-feira (10).
A Gazeta se solidariza com os familiares.

Nota da redação
A Gazeta de Bebedouro que o teve como leitor e admirador por uma vida inteira, também está triste pela morte do senhor Raul: “Um grande homem, culto, valorizava enormemente nosso trabalho, comentava conosco suas impressões a cada edição que recebia, e reclamava, se por ventura, lhe chegasse com algum atraso. Mas minha admiração por seu Raul vai muito além do seu carinho pela Gazeta. Depois que perdi meu pai, ele me dizia: ‘filha, liga pra mim quando sentir falta do seu Juca, estarei aqui sempre, com muito carinho, para lhe ouvir’. E agora, pra quem vou ligar domingo, Dia dos Pais? Saudade sr. Raul”, Sarah Cardoso.

(…)

Leia mais na edição nº 10297, de 11, 12 e 13 de agosto de 2018.