A informação é do presidente da Câmara Setorial da Citricultura, Marco Antonio dos Santos.
Alguns citricultores paulistas estão fechando contratos de venda a R$ 14 – com participação de lucros – a caixa de 40,8 quilos. O valor é maior que o preço mínimo do governo para a safra 2014/2015 de R$ 11,45 a caixa.
“Esses contratos foram fechados pela Cutrale e, no início de março, a Citrosuco fechou a caixa por US$ 5. A única que ainda não sinalizou preço foi a Louis Dreyfus. A previsão é que comecem as negociações em maio”, diz Santos.
Sobre os pagamentos dos leilões de Pepro, Santos diz que estão acontecendo: “A conta gotas, 30% dos citricultores ainda não receberam. O governo não definiu medidas em prol da citricultura e se dependermos do governo, este ano está perdido”.
O presidente do Sindicato de Taquaritinga diz que está ansioso para ver o resultado da Pes (Pesquisa de Estimativa de Safra), realizado pelo Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura).
“Com a estimativa da safra, as negociações começaram com força, além disso, a pesquisa é muita precisa e iremos realmente saber quantos hectares de laranja temos em São Paulo e Minas Gerais”.
Santos enfatiza que o setor tem acompanhado sobre a liberação da terceirização para as atividades: “O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora está no Senado. Esperamos que seja aprovado. A terceirização das atividades é fundamental, para as atividades agrícolas que são sazonais”.
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Leia mais na edição nº 9834, dos dias 25, 26 e 27 de abril 2015.