Colinense tornou-se bebedourense de coração em 1974, ao iniciar sua vida na cidade.

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Nascido em 20 de maio de 1939, em Colina, Valter Pereira Lima é filho do comerciante Jesuino Pereira Lima e da dona de casa Maria Aparecida Dias de Lima. Tem três irmãos Valdir, (falecido), Luiz Antonio e Lúcia Helena. Pai de quatro filhos, viúvo de Dirce Marin Pereira Lima, é um homem com a certeza de que agiu de forma honesta a vida toda e apenas torce para ter influenciado filhos e netos.

Gazeta – Como se deu sua vinda para Bebedouro?
Valter – Através do banco. Eu era funcionário de um banco particular, da família Alves Prado. Na ocasião, fui transferido de Colina para Araraquara. E seis meses depois, o Banespa comprou o banco e eu vim para Bebedouro, em 21 de abril de 1974. Na próxima segunda feira iremos comemorar 40 anos de chegada em Bebedouro. Se bem que de 1951 a 1955, estudei em Bebedouro.

GB – Aonde?
Valter – Na escola Paraíso Cavalcanti. Viajava de Colina até Bebedouro para estudar todos os dias, às vezes de caminhão ou de trem.

GB – O costumeiro é o pessoal de Colina ir até Barretos para estudar e não para Bebedouro. O que aconteceu no seu caso?
Valter – Na época, eu tinha preferência por Bebedouro. Vim para cá na companhia de mais quatro amigos. Nos submetemos ao teste de admissão para entrar na escola Paraíso Cavalcanti. Era tão exigente quanto o vestibular. Passamos, fizemos o ginasial. No começo, passamos a dormir na casa do professor Pena, diretor da escola Conrado Caldeira.

GB – São 40 anos em Bebedouro. Como é viver nesta cidade?
Valter – Casei-me em Colina. A minha família e da minha esposa, eram de Colina. Casei em 9 de julho de 1961. Quando cheguei em Bebedouro, minha familia estava constituída. Todos filhos de perninhas curtas.

GB – Nome dos filhos?
Valter – Suelena, Valter Júnior, Silmara e uma filha de coração, a Daniele. Ela é adotiva.

Contem sempre comigo - Valter Pereira Lima, voluntário convicto das causas religiosas.