Com amor se faz

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“Bebedouro não tem nada de ruim, a gente que dificulta”, com conhecimento de causa assim se referiu à sua cidade, a entrevistada do Gente. A gari Maria Elisabeti Fernandes da Silva tem 56 anos e sempre trabalhou para criar os filhos, já que fez este papel sozinha. Aparentando nervosismo, indagando o porquê de estar na Gazeta, o que logo caiu por terra e a jovem senhora, sentindo-se em casa, contou uma linda e delicada história de vida.
Guerreira, humilde, simpática, alto astral e muito religiosa, esta evangélica conta a trajetória difícil que teve que trilhar, após perder os pais, passar fome e trabalhar diariamente para levar uma vida digna.
Um tapa na cara para aqueles que reclamam por tão pouco, a bebedourense afirma, com todas as letras, que mesmo rodeada de preconceitos, ama sua profissão e nela quer continuar até que Deus permita.
Dona Beti deixa-nos um relato emocionado de quando ainda amamentava um dos filhos, sofria com dores no estômago por estar passando fome. Com mais de meio século, a última coisa que esta bebedourense pensa é na aposentadoria e diz que ficar parada não é com ela.
Atrás do seu sorriso fácil, uma história emocionante e emocionada, afinal não é sozinha que se decidi ter quatro filhos, mas a necessidade a obrigou a criá-los, quando sua única alternativa era essa. E foi assim que dona Beti fez. Confira mais um relato cheio de aprendizado.

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Leia mais na edição nº 10114, de 8, 9 e 10 de abril de 2017.