Esta semana contamos a história de Áurea Marques, mulher forte, que não desiste de seus objetivos e encara os problemas do dia a dia com fé e bom humor. Exemplo de amor ao próximo, Áurea como é conhecida, doou a casa onde viveu 50 anos, para ser a sede da AVCC, da qual é voluntária.
Gazeta de Bebedouro – Quando e onde nasceu?
Áurea Marques – Nasci no sítio ‘Boa Esperança’, onde vivo hoje, em 17 de julho de 1946. Quem fez o meu parto foi o dr. Marques. Foi um parto muito difícil e minha mãe quase morreu. Mas ele conseguiu salvá-la e a mim também. Sou do tempo, que escreviam farmácia com ph e todos me conhecem por Áurea (risos).
GB – Quem eram seus pais?
Áurea – Alípio Marques de Oliveira e Josefina Bussolani de Oliveira, eles casaram-se em 1935. Encontrei na Gazeta, o edital de proclamas do casamento deles.
GB – Como era a relação com seus pais?
Áurea – Sempre tive uma ótima relação com os meus pais. Minha mãe era bem rigorosa e não gostava que eu ficasse nas casas dos outros. Quando eu tinha 15 anos, ela faleceu com 39 anos, de encefalite. Vivi sozinha com meu pai por 33 anos. Tínhamos muitas afinidades e éramos muito amigos.
GB – O que gostava de fazer na infância?
Áurea – Como não tinha irmãos, fui criada sozinha. Gostava de subir nas árvores, brincar no balanço e de boneca e bola. Em todo o Natal, ganhava uma boneca. Os meus pais me diziam que o Papai Noel que me presenteava, e acreditei neles até os sete anos (risos). Os presentes eram comprados na Casa Iris, da família Patah.
GB – Onde estudou?
Áurea – Estudei o 1° e 2° anos na Escola Municipal de Areias, hoje não existe mais. Depois, estudei em Ibitiúva, o governo nos disponibilizava o vale transporte. Posteriormente, prestei exame de admissão para fazer o ginasial no Colégio Anjo da Guarda. Era muito apegada aos meus pais e para não ficarmos separados, eles compraram uma casa na rua Campos Salles.

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Leia mais na edição nº 9656, dos dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2014.