Felicidade – precisamos da “resistência”, em seu sentido amplo, para nossa evolução!

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 “… Todos nós nascemos originais e morremos cópias.” – Carl G. Jung. 

Julio Cesar Sampaio

Gostaria de salientar e fomentar minha dissertativa mediante aos apontamentos do pensador contemporâneo R. Misrahi através de sua tese para explicitar uma síntese mediante a temática – felicidade. Exemplifiquemos: – sem risistência não há evolução! (…)
Evolução é resistência, oposição, dificuldade, luta, sofrimento, vitoriosamente superados e harmonizados, ou seja, onde não há luta, não há possibilidade de vitória – e onde não há vitória não há evolução. Involução é descida fácil. Estagnação é parada inerte.
Evolução é subida dinâmica!
Disse outrora, certo poeta inspirado: “Quem passou pela vida em branca nuvem e em plácido repouso adormeceu, foi espectro de homem, não foi homem; Passou pela vida, mas não viveu (…)”.
Toda a vida na natureza em evolução está baseada numa espécie de sorriso sadio. O sofrimento sadio está a serviço da integridade e evolução do corpo. Se um ferimento não causasse dor, nenhum organismo existiria sem lesões corporais.
Na humanidade, porém, aparece um motivo de sofreguidão, que não visa apenas o corpo, mas a realização do homem integral. Sem sofrimento não há evolução superior, mas perpétua estagnação. O homem é um ser realizável, mas não realizado.
Pode estar terminada a sua evolução corporal – falta, porém, a sua realização “hominal”. É sabedoria evitar o que é evitável – e tolerar calmamente o que é inevitável.
Pois bem, epilogamos e compilamos os apontamentos do pensador Misrahi pela síntese, agora, que quando a ética se perfaz mediante a felicidade como centro das discussões e reflexões da conduta humana vigente, podemos contextualizar, de forma imperativa, que quando “todos” estão na busca da felicidade, como égide ética, num baluarte da conduta moral, chegamos a uma máxima plausível: Há homens “escravizadamente” escravos; há homens livremente livres. E há homens livremente escravos, homens tão soberanamente livres de todas as escravidões internas que podem voluntariamente reduzir-se a uma escravidão externa, por amor a um ideal ou à humanidade.
Esses homens livremente “escravizados” por amor são os milionários da felicidade – a ética da felicidade!
Eis, pois, nossa busca, de maneira imperativa!
Viva e se deixe viver, pela felicidade!
(Colaboração de Julio Cesar Sampaio, Licenciado em Filosofia com pós-graduação no ensino de filosofia)