Gazeta homenageia “Rosinha” Paschoal

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Sinônimo de alegria, solidariedade e carinho. Assim foi Rosina Paschoal, carinhosamente conhecida como dona Rosinha, que nos deixou em agosto de 2011, aos 98 anos de idade. Irmã de personagens ilustres de Bebedouro, como Pedro Paschoal, José Francisco e Vicente Ceriano César, Rosinha dedicou sua vida ao Magistério, à família e aos mais necessitados. No próximo domingo (23), ela completaria 100 anos, e nada melhor para lembrar a data tão especial do que uma missa na Matriz de São João Batista neste mesmo dia, celebração religiosa que dona Rosinha acompanhava diariamente. A Gazeta presta-lhe homenagem através dos depoimentos de seus filhos, netos e sobrinha no Gente, que lembram esta grande mulher que deixa muita saudade.

Homenagem - A Gazeta de Bebedouro registra o centenário de nascimento de dona Rosina Paschoal.

 

Ana Maria Lopes Pereira Castro, filha
Mamãe foi sempre uma pessoa muito alegre, apesar dos dissabores da vida, problemas com o marido, separação, criou os cinco filhos, então foi a mãe e o pai que tivemos. Antigamente tínhamos uma vida mais fácil, ela só como professora conseguiu formar a família, fazer todo mundo conseguir o que queria da vida, foi uma super mãe. Só posso elogiar! Era uma pessoa muito positiva, alegre, sempre achando que as coisas vão melhorar. Foi bastante religiosa, não fanática, mas bem religiosa. Gostava muito de festa, foi uma grande dançarina (risos), era uma pessoa muito animada! O par dela constante das grandes valsas era o Thomé da Casa Thomé, os dois dançavam muito bem. No fim da vida ela estava lembrando bastante de coisas antigas, era até gostoso conversar com ela. Por eu ser viúva, voltei para Bebedouro e acompanhei bem minha mãe nos últimos tempos, ela tinha muita afinidade comigo, eu estava sempre à disposição. Mamãe teve uma vida muito longa, sofrida um pouco, mas tirou de letra. (risos) Era um chamariz para todos os netos, não somente meus filhos. Meu filho mais velho é que dançava com ela nos aniversários, era uma velhinha muito animada. (risos). Minha mãe sempre gostou demais de festa, e fizemos uma festa para ela de 70 anos no clube. De lá para frente começamos a fazer todos os anos, nós, filhos e netos, nos cotizávamos, fazíamos uma festinha com o Buffet Livia num determinado salão que alugávamos. A maioria das festas tinha DJs, algumas tiveram conjuntos, duplas, bandas pequenas, então sempre teve bastante música. Também fizemos festas típicas, como Festa do Hawai, Festa dos Anos 60, Baile Rosa, cada ano inventávamos uma coisa. A missa também era importante, nós todos, como condenados à forca, íamos, porque nem todos são fanáticos (risos), então íamos à missa comportados e depois à festa. Ela era uma pessoa sociável, teve uma vida agradável com bons amigos, que fizeram a vida dela mais leve, mais agradável. Foi uma mãe espetacular. Só temos boas lembranças e muita saudade.

 

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Leia mais na edição n° 9453, dos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2012.