Generosa Bifon Ferrari

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“Embora a ciência ofereça muita coisa, sem Deus ninguém vive”

Fervorosa – Dona Generosa revela sua vida de dedicação à religião.

Nascida em 15 de julho de 1945, na Fazenda Seilão, no Distrito de Botafogo, em Bebedouro, filha dos agricultores Luis Bifone Aurora Gallo Bifon, Generosa Bifon Ferrari é a perfeita tradução do nome que carrega. Integrante animada da Igreja Católica, ela dá aula de catequese, é sacristã, ministra da Palavra, entrega comunhão para doentes, e ainda acha tempo para ser esposa, mãe, avó e amiga.
Casada há 47 anos com o taxista Antônio Ferrari, que é também pintor, ela é mãe de Ivone (professora de línguas), Ademir (técnico agrícola), Cláudia (professora) e Vânia (funcionária), e tem quatro netos. Com seu jeito simples e sorridente, ela revela sua vida e como enfrenta com fé todos os problemas do cotidiano.

Generosa, no nome e no sorriso

Gazeta – Por que o nome Generosa?
Generosa – O meu pai colocou todos os nomes dos filhos com as letras G e J. Porque para ele soava todos G. Então, quando eu nasci, fui a 4ª filha. É bom antes falar que ele já tinha seis filhos do primeiro casamento. Ele ficou viúvo e casou com a minha mãe, com quem teve mais quatro filhos. Portanto, já tinha praticamente esgotado a lista de nomes. Dai surgiu Generosa e assim ficou.

GB- Como foi crescer com este nome?
Generosa – Foi uma grande responsabilidade. Todo mundo me pergunta se sou realmente generosa. Então, tenho que assumir meu nome e ser mais generosa ainda (risos).

GB – Onde foi sua infância?
Generosa – Em Botafogo, muito bem vivida. Brinquei bastante e estudei muito. Cursei até a quarta série do ensino fundamental. Foi uma infância gostosa.

GB – Mas a senhora nunca aprontava nada?
Generosa – Nossa, como aprontava. Recordo uma vez que apostei com meu irmão mais velho, que descia primeiro de uma árvore. Era um pé de goiabeira. Quando percebi que ele estava quase ganhando, resolvi escorregar, mas meu pai tinha acabado de serrar um galho e as farpas entraram todas em minha coxa. Contei para minha mãe e fiquei de castigo por três dias, enquanto não cicatrizasse.

GB – Como foi sua adolescência?
Generosa – Eu Já comecei rezando na Igreja, rezando terço nas colônias rurais e fiz parte da Legião de Maria. E fizemos muito teatro em Botafogo. Muita gente de lá recorda disto.

 
(…)

Leia mais na edição n° 9528, dos dias 29 a 1º de abril de 2013.