Há 5 anos do centenário

Em sua 10ª década de existência, a Gazeta de Bebedouro já noticiou tudo, de conquistas a catástrofes, de anseios a reclamações.

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Capa da edição de 16 de junho de 1929. (Arquivo Gazeta)

Fundada em 6 de junho de 1.924, por Lucas Evangelista, que morreu precocemente aos 40 anos, a Gazeta de Bebedouro foi adquirida pelo jornalista Juca Caldeira em 1.943, que seguiu à sua frente até sua morte, em 1.988. De lá até hoje, sigo como sua filha e portadora de seu DNA, como jornalista responsável, considerando esta como a maior missão de minha vida.
Dezenas, centenas, milhares de histórias foram contadas em suas páginas, que poderiam tornar-se vários livros, onde estão publicadas em suas 10.400 edições, quase toda a vida da cidade, que é sua razão de existir.
Por Bebedouro e para Bebedouro, a Gazeta virou especialista na arte de contar as histórias daquela que já foi uma pequenina cidade, na década de vinte, com apenas 1.073 domicílios e 142 automóveis, até chegar em 2.019, quando o foco da Gazeta continua sendo a cidade que carrega no nome, com muita honra.
Depois da morte de meus pais, Juca Caldeira (1.988) e Sarah Pacheco Cardoso (2.003), que dedicaram suas vidas a este ideal de servir Bebedouro, usando como ferramenta a Gazeta, era preciso seguir. Daí pra frente, também por eles.
E resistente, a Gazeta chega aos 95 anos, orgulhando-se de praticar o jornalismo sério que lhe rendeu a credibilidade que carrega, fundamental para a manutenção do respeito dos seus leitores. Para isso, contribuem a formação dos profissionais que compõem a equipe da Gazeta, que inclui, além da formação superior, valores morais e éticos.
Em sua 10ª década de existência, faltando apenas cinco anos do seu centenário, a Gazeta de Bebedouro só quer agradecer: obrigada, obrigada, obrigada.
Continuaremos a produzir a maior riqueza que Bebedouro não pode prescindir: o respeito à sua população e o direito à informação.

(…)

Publicado na edição 10400, de 5, 6 e 7 de junho de 2019.