Fazer jornalismo sem a mínima noção do que isso significa ficou muito fácil com o advento das redes sociais, onde conversas são reproduzidas como verdades absolutas. Basta uma postagem na rede que os “ditos” jornalistas (de meia pataca) vão logo considerando como a oportunidade da vez e as imprime em suas páginas, desde que, claro, a fofoca, ou a opinião adversa, tenham a ver com seus interesses.
Na semana passada, em um de seus editoriais, a Gazeta fez alusão à iniciativa da Igreja Matriz de São João Batista sobre o “Gesto Concreto – Penitência da Quaresma 2015”, que pede, em vez de prendas para a Festa do Padroeiro, doações em dinheiro, em cujo impresso se fazem as equivalências, em vez de um frango, R$20,00, com vários outros ítens.
Aquelas prendas que tantos bebedourenses se empenhavam em produzir com suas próprias mãos, com esmero e dedicação, durante várias décadas, caíram de moda, agora, é melhor em espécie.
Foi o bastante para alguns destes “jornalistas” saírem dizendo que a Gazeta de Bebedouro é contra a Igreja Católica.
Isto é MENTIRA! Assim mesmo, escrita em letras garrafais.
A Gazeta repudia o uso criminoso de sua marca para estampar a capa deste que se diz “jornal”, alegando a mais absurda mentira a respeito das convicções e princípios que norteiam o trabalho da Gazeta ao longo de seus 90 anos.
Infelizmente, o uso da palavra em vão para atender um ou outro interesse tem sido a tônica usada em Bebedouro à exaustão, sem nenhum compromisso com a ética ou com a verdade. Ou por falta de pautas dignas do jornalismo profissional. Ou porque a marca Gazeta de Bebedouro seja tão forte, a ponto de quererem denegri-la para conseguir aparecer.
Como disse o Papa Francisco, “não há necessidade de consultar um psicólogo para saber que quando você denigre o outro é porque você mesmo não consegue crescer e precisa que o outro seja rebaixado para você se sentir alguém”.
Sábias palavras.
Restabelecendo a verdade, a Gazeta de Bebedouro não é e nunca será contra a Igreja Católica. É sim contra a monetização religiosa.
Por suas convicções e pelo trabalho que vem realizando ao longo de extensas nove décadas pela cidade, não pede, exige respeito.
Publicado na edição nº 9812, dos dias 3 e 4 de de março 2015.