Reflexões e estudos a longo prazo são necessários, mas é preciso dar uma solução aos moradores que hoje perambulam pela cidade sem teto. Candidatos a prefeito respondem como pretendem resolver o problema.
Alcoolismo, dependência de drogas, rompimento de vínculos familiares, falta de emprego, violência… Esses e outros fatores podem resultar no aparecimento da população em situação de rua, que, muitas vezes, nem são necessariamente “sem-teto”. Essa realidade já existe em Bebedouro, onde facilmente essa população é encontrada circulando pela região central, dormindo em bancos de praças, sob marquises de empresas. Em 2010, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o IBGE realizaram um seminário internacional de Metodologias para Pesquisas sobre População em Situação de Rua, no Rio de Janeiro (RJ), já que esses moradores não são incluídos nos censos. O objetivo era coletar experiências de pesquisas já realizadas sobre população de rua no país, verificar os métodos utilizados e cotejar essas experiências para que o IBGE lançasse a pesquisa em 2012. A Gazeta entrou em contato com o órgão para saber o andamento da pesquisa, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. Em 2008, o Ministério do Desenvolvimento Social divulgou a Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Foram identificados 31.922 adultos em situação de rua. De olho nesse problema, a Gazeta questionou aos cinco candidatos ao cargo de prefeito de Bebedouro: 1) O que você pretender fazer para solucionar um problema social que já virou realidade em Bebedouro: os moradores de rua? 2) Várias pessoas costumam ajudar os sem-teto, principalmente com dinheiro. Essa ação é criticada por muitos, já que poderia fazer esses moradores se acomodarem com a situação. Qual a sua visão sobre isso?
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Leia mais na edição n° 9447, dos dias 7 a 10 de setembro de 2012.
