Dona Júlia faleceu após parada cardíaca, no domingo (31).
Foi sepultado na manhã de segunda-feira (1º), no Cemitério Municipal de São João Batista, o corpo de Julia Carron Betanho, que faleceu no domingo (31), aos 92 anos, de parada cardíaca.
A idosa estava internada no Hospital Unimed com insuficiência respiratória, e segundo o filho José Roberto, receberia alta na segunda-feira (31).
“Ela estava tão bem, ia receber alta na segunda, almoçou, conversou com quem a visitou, mas à tarde, por volta das 15h, faleceu”, conta o filho triste.
Atualmente Julia era beneficiária do marido já falecido, Pietro Betanho, mas, segundo o filho, dedicou sua vida em prol da comunidade.
“Minha mãe colaborou durante anos no Educandário Santo Antônio, que naquela época, era o orfanato da cidade. Como boa costureira que era, comprava flanela para confeccionar agasalhos aos moradores do orfanato. Além disso, quando tinha quermesse, cozinhava frango, coxinha e brigadeiro para vender ou leiloar, e assim, arrecadar fundos para o orfanato. Até quando estava fazendo tratamento para curar o câncer de tireóide, ela tricotava toucas para doar aos pacientes do Hospital do Câncer de Barretos, onde se tratava”, diz o filho orgulhoso.
Filha de Baptista Carron e Emilia Romilda Beni, Julia era natural de Santa Gertrudes, SP, e deixa os filhos José Roberto e Luiz Carlos Betanho.
À família, os sentimentos da Gazeta.
Publicado na edição nº 9740, dos dias 2 e 3 de setembro de 2014.