Desde os 6 anos, Thiago Giannico, queria ser sacerdote. Desde novembro, ele é um dos mais novos padres de Bebedouro. Recém ordenado, ele foi designado para Paróquia de São João Batista e atua na periferia. Para este jovem religioso, o Papa João Paulo II já é santo.
Gazeta de Bebedouro – Como foi sua infância?
Thiago – Foi bem calma, excelente. Totalmente aproveitada. Curti o máximo, brincando, estudando. Tive muitos amigos. Foi uma época que jamais esquecerei e que tenho muita saudade.
GB – Chegou a dar trabalho aos seus pais?
Thiago – Não, de forma alguma. Nunca quebrei vidraça e nem me machuquei ou feri ninguém. Eu era quietinho. Brincava só no quintal, com muita terra. Mesmo na escola, nunca dei motivo para meus pais serem chamados por algo que tivesse feito de errado.
GB – Jogava bola?
Thiago – Não. Pouquíssimo. Nunca fui muito bom em esporte.
GB – Tem algum time de preferência?
Thiago – Tenho sim, o São Paulo FC (risos). Mas sem fanatismo. Quase nunca acompanho os jogos. Nem estou atualizado sobre a situação dele no Campeonato Paulista. Gosto do São Paulo. Não sou torcedor fanático.
GB – Como surgiu a vocação religiosa?
Thiago – Difícil de explicar. Foi logo na infância, aos meus seis anos, quando comecei falar em ser padre. Por quê? Eu morava afastado da região central de Taquaritinga, no bairro Santa Cruz. Naquela época, a cidade tinha apenas uma paróquia e agora são quatro. E neste bairro, a missa era a cada 15 dias, realizada em uma barraca de bambu. Então, eu comecei a ver o esforço e trabalho do padre João Francisco da Silva, para realizar as celebrações. Depois, ele tornou-se uma espécie de 2º pai para mim. Tenho muito respeito por ele, que sempre me ajudou e orientou. Olhando para ele, pensei, quero ser igual e aprender ajudar, mesmo sem entender muito do sacerdócio. Lá pelos 14 anos, comecei a sofrer com piadas e preconceitos, praticados por meninos da minha idade, devido à minha opção.
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Leia mais na edição nº 9650, dos dias 25, 26 e 27 de janeiro de 2014.