O popular Macarrão

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Santista, devoto de Nossa Senhora Aparecida, Osvaldo Trevisan é o dono de um dos pontos mais frequentados do Jardim Ciranda, o Bar do Macarrão, recentemente transformado em restaurante. A boa comida é acrescida do bom humor do homem de família, que tem muita história para contar.

Um homem feliz - Macarrão ao lado de Maria Aparecida, o grande amor de sua vida e uma das filhas.

Gazeta de Bebedouro – De onde vem o apelido Macarrão?
Osvaldo Trevisan – Vem do tempo em que eu trabalhava na indústria Citros Brasil, que depois veio a ser chamada de Cargill e Citrosuco. Foram meus colegas de trabalho que começaram me apelidar de Macarrão e ficou. Acho porque eu era muito branco de pele.

GB – Onde foi sua infância?
Osvaldo – Foi vivenciada na zona rural, na fazenda. Morei em diversas. A última foi na Fazenda Santa Irene, em Bebedouro, porque depois, minha família veio para a cidade.

GB – Começou trabalhar com quantos anos?
Osvaldo – Com cinco anos, eu já ia para roça para ajudar meus pais limparem tronco de café. Mas era meio trabalho e diversão, porque eu gostava. Meus pais exigiam muito da gente desde quando eu e meus irmãos éramos crianças. Todo mundo tinha que trabalhar.

GB – São quantos irmãos?
Osvaldo – Tenho dez irmãos vivos, mas éramos 12. Eu sou o penúltimo dos filhos. Já estou com 63 anos. E cresci obedecendo os irmãos mais velhos. O que eles mandavam, a gente obedecia.

GB – Qual seu grau de escolaridade?
Osvaldo – Fiz até o 4º ano da escola, quando estava na fazenda. Não tinha mais condições de estudar porque não morava na cidade e não era fácil ir até a escola. Meu pai não tinha condições de pagar uma escola particular para os filhos. Fiz até o 4ª série e foi o que deu.

(…)

Leia mais na edição nº 9659, dos dias 15, 16 e 17 de fevereiro de 2014.