Paixão em educar

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Crítica e consciente, Maria Inês Nocite é dessas mulheres que não abrem mão de seus ideais. Para ela, estes são inegociáveis. Forte e perseverante, ela luta incansavelmente para alcançar seus objetivos, e se desdobra para estar sempre fazendo trabalhos à altura de suas exigências que são grandes, mas, não se esquece das pessoas que tanto a ajudaram em sua trajetória.

Paixão – Tocar violão é um dos passatempos preferidos de Maria Inês.

Gazeta de Bebedouro – Quando e onde nasceu?
Maria Inês Nocite – Nasci em 15 de fevereiro de 1956, na Santa Casa, em Bebedouro. O dr. Toledo foi quem fez o parto.

GB – Quem eram seus pais e irmãos?
Maria Inês – Meus pais são Benedicto Nocite e Elvira Sacci Nocite, filhos de italianos. Os meus avós são da imigração do final do século XIX e vieram para o Brasil em busca de trabalho no campo. Os meus irmãos são José Roberto, João Antônio, Vera Aparecida, Paulo Eduardo e sou a quinta filha temporona.

GB – Chegando ao Brasil, onde eles foram morar?
Maria Inês – A família da minha mãe fixou-se em Olímpia, onde ela nasceu. E os parentes do meu tio, João Galle ficaram em Marcondésia, onde eles tiveram várias fazendas. Já a família do meu pai instalou-se primeiro, em Mogi Mirim trabalhando com secos e molhados. Posteriormente, eles vieram para Bebedouro. Minha mãe passeava pela cidade quando conheceu meu pai. Os dois se casaram e a nossa família inteira passou a morar em Bebedouro.

GB – Como era a convivência com os seus pais e irmãos?
Maria Inês – Nossa relação era maravilhosa. Sempre fomos muito próximos, típico de família italiana, que se protege muito. Costumo dizer que nós andamos em bando, onde vai um, vai o resto.

GB – O que gostava de fazer na infância?
Maria Inês – Sempre fui muito capeta (risos). Gostava muito de nadar, algo que faço até hoje. Também sempre gostei de estudar. Todos os meus irmãos são formados e todos na minha casa valorizavam muito a educação. Poderia fazer a bagunça que quisesse, mas tinha tempo para ler e estudar. Nunca me passou pela cabeça não ter uma formação boa, era algo natural.

(…)

Leia mais na edição nº 9621, dos dias 9, 10 e 11 de novembro de 2013.