Professora desde criancinha

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Na infância, o sonho de Luciana Maria Gandini já era tornar-se professora. Formou-se e especializou-se no Magistério. E recentemente foi aplaudida por estudo sobre aplicação da tecnologia em ambiente escolar. Apaixonada por seus pequenos alunos, ela diz que o futuro da cidade acontecerá com investimento nos professores e na Educação.

 

Gazeta – Desde criança você sonhava em ser professora?
Luciana – Sim, sempre gostei desta profissão. Também fui inspirada por minha mãe que gostava de ler para mim quando era criança. E sempre gostei de ajudar no aprendizado de meus irmãos, amigos e primos. Acho que estava no sangue. Era o que eu brincava quando era criança. Sempre que em alguma história tinha uma professora, eu logo pedia para fazer o papel.

GB – Qual a professora que mais a marcou?
Luciana – Eu sempre gostei de todos os meus professores, e que me deixaram boas lembranças. Todos eles sempre foram muito carinhosos e dedicados. Mas minha primeira professora foi a Conceição Bailão, por quem tenho muito afeto pela atenção que dedicava para me ensinar. Mas todos os professores de minha vida foram importantes. Desde o começo da minha vida escolar na escola Stélio Machado Loureiro, no Abílio Alves Marques, onde cursei o Magistério e também no curso de Pedagogia, no UniFafibe. Sempre deixaram algo muito legal em minha vida.

GB – No primeiro dia em que entrou em sala para dar aulas, veio a lembrança da infância escolar?
Luciana – Olha, acho que sim. Acabamos fazendo esta ponte com o que já passou. Eu sempre tive bons professores, que sempre me deram muita atenção. Foram marcantes. Quando entro na minha sala de aula, recordo de meus professores e fico motivada em oferecer aos meus alunos, o que tenho de melhor. É isto que nos faz ter vínculos com os alunos. Principalmente porque sou professora de crianças que estão no início do processo de alfabetização. Sei que fica muito marcado. Precisamos sempre estar perto dos alunos e dar-lhes atenção, porque quando crianças, começamos a vida escolar e não temos muita autonomia. Vamos conquistando com o tempo e isto depende muito do professor.

GB – Você é da geração da cartilha Caminho Suave. De lá para cá, o que melhorou na educação?
Luciana – Acho que muitas coisas. A cartilha e os métodos tradicionais fizeram parte de uma época. Hoje em dia, graças às pesquisas científicas e a todas as questões dos especialistas, aconteceram muitos progressos na forma de ensinar e verificar a melhor forma de perceber o aprendizado.

GB – Recentemente, houve audiência pública na Câmara para discutir a violência escolar. Os estudantes que participaram, reclamaram que o ensino não é atraente e empolgante. Com o surgimento da internet, das novas tecnologias e redes sociais, isto influenciou o modo de aprendizado?
Luciana – Sem dúvida alguma. Acredito que o currículo escolar e as atividades, até dos bebês, precisam ser repensados para serem utilizados dentro desta nova realidade, porque a escola é continuidade. Todas as atividades que acontecem fora do ambiente escolar precisam ser trazidas para a sala de aula. Não pode haver desconexão entre o mundo escolar e a realidade. É muito importante ter novos currículos e avaliar quanto ao conteúdo que a criança pode e deve aprender no decorrer do aprendizado.

(…)

Leia mais na edição nº 9553 dos dias 30 de maio a 3 de junho de 2013.