A receita com exportação de Bebedouro cresceu 52,40% de janeiro a agosto de 2024, no comparativo com igual período de 2023: (US$ 303,194 milhões x US$ 198,945 milhões), segundo dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
O resultado do acumulado dos oito meses deste ano é o melhor em cinco anos, com salto de 131,85% no comparativo com 2022 (US$ 130,770 milhões) e alta de 141,13% em relação a 2021 (US$ 125,737 milhões). Em termos percentuais, o maior resultado foi em relação a 2020 (US$ 45,429 milhões), salto de 567,39%, cujo valor foi influenciado pela pandemia.
Na comparação mensal, entre agosto e julho, o desempenho foi positivo com salto de 746,49% (US$ 72,918 milhões x US$ 8,133 milhões).
O mês de agosto registrou o melhor resultado de 2024 e alta de 212,63% no comparativo com igual mês do ano passado (US$ 23,323 milhões) e aumento de 204,51% em relação a igual mês de 2022 (US$ 23,945 milhões). Em termos percentuais, o maior aumento foi registrado no comparativo com 2021 (US$ 6,061 milhões) com salto de 1.103%. Já no comparativo com 2020 (US$ 11,640 milhões), houve alta de 526,43%.
A balança comercial de Bebedouro registrou superávit de US$ 300,61 milhões de janeiro a agosto, de acordo com o ministério. O valor acumulado de 2024 representa 0,5% de participação nas exportações do Estado e 0,1% nas transações do país ao exterior.
Itens mais exportados – Os sumos de frutas cuja participação é de 86% no total arrecadado, foram os produtos mais exportados neste ano, com receita de US$ 260 milhões, alta de 52,6% em relação aos oito meses de 2023 (US$ 170,4 milhões).
Em segundo lugar, aparecem os óleos essenciais que apresentaram alta de 55,1%, com faturamento de US$ 19,2 milhões ante US$ 12,37 milhões em 2023, seguidos de extrato de pectina (US$ 8,089 milhões) que registraram salto de 597%.
Os materiais vegetais tiveram faturamento de US$ 7,54 milhões (+27,5%), com participação de 2,5% no total arrecadado.
Ainda aparecem no ranking, mel natural com faturamento de US$ 3,54 milhões (+60,6%); tortas e resíduos sólidos, com receita de US$ 2,46 milhões (-51,07%); seguido de queijo e requeijão, com US$ 1,30 milhão (-2,4%); estanhos em formas brutas (US$ 854 mil); e produtos de artefatos (US$ 28,5 mil).
Quem comprou – O principal destino dos itens exportados foi a Bélgica, com participação de 62% do total arrecadado e receita de US$ 188 milhões, alta de 66,5% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 113 milhões).
Com participação de 13%, os Estados Unidos ocupa a 2ª colocação, com receita de US$ 40,9 milhões, seguido do Japão, com faturamento de US$ 27,3 milhões, salto de 157,8%, Holanda (US$ 15,9 milhões) e China (US$ 5,22 milhões).
Importações – De janeiro a agosto, Bebedouro importou US$ 2,583 milhões, aumento de 28,23% em relação ao registrado em igual período de 2023 (US$ 2,014 milhões).
Em agosto, a cidade importou US$ 211.871, recuo de 25,38% em relação a julho (US$ 283.967); e alta de 39,13% no comparativo com igual mês de 2023 (US$ 348.128).
Os produtos mais importados foram máquinas e aparelhos de terraplanagem com participação de 21% e faturamento de US$ 551 mil, seguido de bomba de ar a vácuo: US$ 201 mil; sangue humano (US$ 183 mil) e fornos industriais e de laboratórios (US$ 149 mil).
Brasil – As exportações brasileiras batem recorde no acumulado de janeiro a agosto de 2024, e chegam a US$ 227 bilhões, o que representa aumento de 1,1% sobre igual período de 2023. Já as importações no período somaram US$ 173 bilhões, aumento de 6,6% sobre 2023, totalizando US$ 400 bi de corrente de comércio e US$ 54,08 bi de superávit.
O fechamento de agosto mostra que, no mês, as exportações alcançaram US$ 29,1 bi, resultado 6,5% inferior a agosto de 2023. Já as importações cresceram 13%, indo de US$ 21,47 bi em agosto/23 para US$ 24,25 bi agora.
Com esses resultados, a corrente mensal de comércio para agosto ficou em US$ 53,33 bi, saldo positivo de US$ 4,83 bilhões.
Setores e produtos
No mês de agosto/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 1,46 bilhão (19,1%) em Agropecuária; queda de US$ 0,58 bilhão (8,1%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 0,1 bilhão (0,6%) em produtos da Indústria de Transformação.
No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 4,54 bilhões (7,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 7,55 bilhões (15,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 0,22 bilhão (0,2%) em produtos da Indústria de Transformação.
Importações por setores
Já nas importações, agosto teve crescimento de US$ 0,07 bilhão (18,7%) na Agropecuária; de US$ 0,25 bilhão (21,6%) na Indústria Extrativa; e de US$ 2,47 bilhões (12,5%) em produtos da Indústria de Transformação. O bom resultado das importações é reflexo de uma maior atividade econômico no país.
No acumulado do ano atual, houve crescimento de US$ 0,8 bilhão (26,5%) em Agropecuária; queda de US$ 0,06 bilhão (0,6%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 10,09 bilhões (6,9%) em produtos da Indústria de Transformação.
Publicado na edição 10.873, de sábado a terça-feira, 14 a 17 de setembro de 2024 – Ano 100