Um tempo infinito para a música

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Natural de Barra Mansa, Rogério Toledo, 38, estudou música no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no bairro da Tijuca. Em 2007, mudou-se para Araraquara, por incentivo de amigos, trabalhando com a única coisa que sabia fazer, e muito bem. A partir de então, convites foram surgindo, e a vida ficou cada vez mais agitada. Desde 2007, continua dando aulas particulares e também para alunos do ensino fundamental, rege orquestra sinfônica, corais, banda, está quase terminando a faculdade de Educação Musical e é Ministro de Música na Igreja Batista do Jardim Progresso, em Bebedouro, desde maio de 2012.

A paixão desde pequeno – “Dizem que fiz um solo com dois anos, mas não me lembro!”, conta Rogério Toledo.

 

GB – Quando nasceu e onde?
Rogério Toledo – Em 3 de fevereiro de 1974, em Barra Mansa (RJ).

GB – Quais lembranças você tem da infância? O que costumava fazer?
Rogério Toledo – Uma coisa que eu costumava fazer e me lembro muito é que desde a infância eu assistia aos ensaios do coro da igreja batista em que minha avó cantava, de fato essa foi minha verdadeira escola de música, estar sentado lá assistindo aos ensaios. Mesmo que eu fosse com outras crianças fazer bagunça no lado de fora, correr, brincar, eu sempre voltava, sentava no primeiro banco e ficava assistindo aos ensaios. Aprendi muito com aquilo. Diria que toda a prática que faço hoje em dia, não foram a faculdade e o conservatório que me ensinaram, foram os ensaios, era um coro muito bom.

GB – A infância foi sempre em Barra Mansa?
Rogério Toledo – Nas férias eu estava sempre no interior de São Paulo, onde meu avô morava, íamos para a fazenda na cidade de Roseira, era algo muito gostoso. Costumávamos muito ir também para as praias da Região dos Lagos (RJ), Angra dos Reis (RJ)…

GB – Onde estudou?
Rogério Toledo – Na cidade de Barra Mansa mesmo estudei em várias escolas. O bacharel em música sacra fiz no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no bairro da Tijuca, e fiz Conservatório de Música no centro do Rio.

GB – E seus pais, quem são?
Rogério Toledo – Meu pai faleceu no mesmo dia em que nasci, ele chamava-se Antônio Pio. Quando minha mãe recebeu a notícia de que ele tinha morrido, ela entrou em choque, estava no sétimo mês de gestação e nasci a partir deste susto. Minha mãe chama-se Nadir Toledo. Ela casou-se depois quando eu ainda tinha um ano e pouco.

 

(…)
Leia mais na edição n° 9456, dos dias 29 e 30 de setembro e 1° de outubro de 2012.