
Terminam as convenções, inicia-se o período de preparação para as campanhas.
Encerradas as convenções estaduais, foram escolhidos todos os candidatos a governador para o estado de São Paulo. Como bem disse o deputado estadual Bruno Covas, em entrevista a Gazeta, a população somente começará a prestar atenção, quando concluída a Copa do Mundo do Brasil e iniciar-se a propaganda eleitoral na televisão e no rádio.
Teremos no páreo Alexandre Padilha (PT), Paulo Skaf (PMDB), Gilberto Marangoni (PSOL), Wagner Farias (PCB) e o atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a reeleição.
Mais importante do que ter tantos candidatos é saber se teremos amplo debate sobre o estado de São Paulo, o mais importante da federação, no quesito renda per capita e populacional.
Deve-se levantar os problemas do estado, mas também dar soluções a eles. Caso a propaganda descambe para os ataques, a audiência do Horário Eleitoral Gratuito, que já não é essas coisas, será praticamente zero.
Este ano, a eleição será mais envolvente em Bebedouro, porque teremos três candidatos a deputado estadual, dois que apoiam Alckmin e um que apoiará Skaf. Se souberem, poderão ajudar a esclarecer as propostas de cada frente partidária para o eleitorado bebedourense.
O que ninguém quer é pseudo-candidaturas a Assembleia Legislativa de São Paulo, estratégia usada para quem deseja apenas colocar o nome em evidência, somente pensando nas eleições municipais de 2016. Os postulantes ao cargo no parlamento paulista devem falar de temas relevantes para a região, por exemplo, a construção do novo Hospital Estadual de Bebedouro.
É importante termos deputado eleito por Bebedouro e região para brigar por aumento do efetivo das polícias civil e militar; ampliação das rodovias, contratação de mais funcionários para a Casa da Agricultura, maior repasse de verba para área social, quem sabe trazer um restaurante Bom Prato para a cidade, enfim, ter um representante na Alesp para defender nossos interesses, serviço feito por deputados eleitos por outras cidades.
Quem usar a candidatura como trampolim eleitoral para 2016 será denunciado pela Gazeta, porque o que menos precisamos é perder tempo e votos, itens que valem ouro para o estágio em que se encontra a cidade.
Leia mais na edição nº 9713, dos dias 1° e 2 junho de 2014.